A insegurança voltou a assombrar os moradores da zona rural, em Rondonópolis, como é o caso da Gleba Rio Vermelho, onde os moradores relatam constantes furtos e assaltos, inclusive à mão armada. Os pequenos produtores alegam que estão reféns da bandidagem dentro de suas próprias casas pois, se saem, quando retornam, encontram suas residências reviradas e seus pertences roubados. A situação está insuportável e exige uma ação das autoridades policiais.
O quadro é ainda mais preocupante quando pensamos que as pessoas optam pela vida no campo por conta da tranquilidade e da segurança, justamente para fugir da violência das cidades, mas a bandidagem, para mostrar que a ousadia e oportunismo não têm limites, se migra para lá também. Assim, ao invés de uma vida em paz e com qualidade, plantando, criando animais ou investindo em outro tipo de atividade, o que essas famílias encontram é a velha violência que pensavam ter deixado para trás.
Não são só os moradores da Gleba Rio Vermelho que passam por essa situação, uma vez que a violência assola todo o país, com a marginalidade se tornando a cada dia mais ousada e mais violenta, parecendo ter como único objetivo da vida aterrorizar as famílias, pois, há relatos de casos em que além de roubar, os bandidos também mantiveram os proprietários dos pequenos sítios e fazendas sob a mira de uma arma de fogo, implantando o terror e humilhando essas pessoas.
É preciso que as nossas autoridades da área da segurança pensem seriamente em uma ação de inteligência, que identifique os criminosos e prenda essa gente, devolvendo a paz aos moradores, para que estes possam voltar sua atenção à produção de alimentos para suas famílias e para abastecer a cidade.
Afinal, ter segurança para morar, trabalhar e produzir, o mínimo que o Estado tem é a obrigação de garantir isso ao cidadão, pois é para isso que todos nós concordamos em pagar nossos impostos. E olha que não são poucos!
