Uma das obras mais esperadas e desejadas pelos cidadãos de qualquer cidade é a do esgoto sanitário, que além de melhorar a higiene e o aspecto dos bairros por onde passa, valoriza os imóveis e melhora a qualidade de vida da população em geral, uma vez que elimina o esgoto a céu aberto, o mau cheiro e as incômodas fossas sépticas, entre outras coisas.
Em Rondonópolis, conforme vem sendo anunciado há tempos pelo poder público, a cidade já conta com uma cobertura de cerca de 80% das residências com esgoto, o que deixa o município com uma das maiores coberturas na região Centro Oeste, um fator altamente positivo.
Porém, e quase sempre há um porém, conforme uma reportagem veiculada ontem pelo jornal A TRIBUNA, há casos de bairros onde a obra foi anunciada, foi concluída, gerou toda uma expectativa na comunidade e, na hora “h”, de fazer a ligação na rede tronco, de tirar o 10, a coisa não anda, empaca.
Foram relatados casos em que as obras da instalação estão prontas há cinco anos e, até hoje, os moradores ainda não podem contar com o benefício de fato. É gritante a falta de planejamento e de uma visão global da obra, que poderia facilmente evitar esse tipo de problema. Não queremos aqui apontar culpados e muito menos desmerecer a obra, muito pelo contrário, mas há situações que merecem ser revistas no futuro, para evitar que fatos semelhantes voltem a ocorrer.
De qualquer forma, a obra do esgoto sanitário, que vem de gestões passadas, continua avançando e a expectativa geral é que a mesma seja concluída até o final do mandato do atual prefeito. É aguardar pra ver!