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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Debate em boa hora

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Foi importante o tema levantado pelo deputado estadual Thiago Silva (MDB), sobre uma rediscussão do projeto de desenvolvimento do Polo Têxtil em Rondonópolis, que simplesmente parou. Uma grande esperança para a cidade, que seria o grande propulsor da geração de empregos, o Polo em algumas ocasiões chegou a gerar mais de mil postos de trabalho em uma só empresa, mas acabou desaparecendo.

Os motivos para isso são muitos, bem como as alegações. O mercado internacional, nacional, falta de incentivos, desinteresse… O tema já foi levantado por diversas vezes pelo A TRIBUNA, inclusive na série de reportagens sobre “Obras Paradas” em Rondonópolis. Poderíamos encher todas as páginas desse jornal discutindo. Contudo, o que precisa ser lembrado, é que o Município também abriu suas portas para essas empresas, que foram embora levando todas as expectativas que haviam sido criadas com relação ao fortalecimento da indústria têxtil na cidade, que tem em sua região municípios que são grandes produtores de algodão, como Campo Verde, Primavera do Leste e Itiquira.

 

Um grande exemplo é o enorme terreno que abriga a Santana Têxtil, às margens do Anel Viário, que foi doado para que a empresa se instalasse em Rondonópolis. Atualmente, o prédio apenas abriga o seu maquinário, que permanece no local, mesmo com o encerramento das atividades há anos. É preciso rediscutir o Polo Têxtil por razões como essa. É possível reativar ou o investimento feito seguirá perdido? Se não vai voltar mais, porque não devolver a área para que seja utilizada. A quantidade de prédios alugados pela Prefeitura é gigante, mesmo com toda aquela estrutura disponível.

A indústria têxtil ainda é possível em Rondonópolis, que conta até com um Terminal Ferroviário de Carga. É rentável ainda? Não é possível fazer como os outros estados que possuem essa atividade em pleno funcionamento? Por quais razões aqui as coisas não dão certo?

Enquanto estamos parados no tempo, não muito longe daqui podemos ver lugares em plena expansão, como o Estado da Bahia, que em 2020 vai inaugurar seu primeiro Polo Têxtil. Não é possível que somente em Rondonópolis e Mato Grosso, com toda produção que temos, continuaremos para sempre desta forma.

Que seja discutido novamente e que todos os incentivos do passado se façam valer.

 

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