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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

O apagão semafórico

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Custando aos cofres públicos R$ 2,784 milhões, pagáveis em 18 meses, o sistema semafórico moderno e extremamente necessário para a cidade, foi muito celebrado pela gestão anterior. Porém, nos últimos dias, as falhas consecutivas têm causado muitos transtornos aos motoristas e pedestres da cidade. O que acontece realmente? Ainda não se sabe. Durante todo o fim de semana, muitos semáforos da região Central não funcionaram, e a mesma situação aconteceu em outras ocasiões, deixando o trânsito uma verdadeira bagunça e colocando muita gente em risco.
Conforme a atual gestão explicou a reportagem do A TRIBUNA, o problema é ocasionado por oscilações na rede de energia. Se for isso realmente, podemos até entender, já que toda a população sofre com esse tipo de situação em Rondonópolis. Sobre a demora para solucionar o apagão no fim de semana, a explicação é de que devido aos novos Planos de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCVs), não está garantido a equipe de manutenção o pagamento pelas horas extras.
Primeiro: “parabéns para quem teve a brilhante ideia de impossibilitar a equipe de manutenção de trabalhar aos fins de semana, até porque não existe perigo nenhum em o trânsito ficar sem controle, já que todo mundo gosta de brincar de roleta russa”. Ironias a parte, em Rondonópolis é melhor rir de certas situações, já que chorar não resolve mesmo. Segundo: é preciso que a atual gestão se esforce para resolver o problema. Se foi deixado pelo prefeito anterior, paciência. Quem assume a prefeitura, assume tudo, sendo bom ou ruim.
Afinal de contas, seja de qual gestão for, muito dinheiro público foi gasto com o badalado sistema semafórico. “Todo informatizado e interligado por fibra óptica à uma central de controle, o que possibilita a supervisão dos equipamentos de forma online”, eles diziam. Diziam também que 60 cruzamentos viários seriam beneficiados na região central de Rondonópolis. “Para os 60 cruzamentos, seriam implantados 23 controladores semafóricos. Em 7 cruzamentos, o novo sistema dispõe de laços virtuais, com câmeras de vídeo que regulam o fluxo de veículos nas vias em tempo real, conforme a necessidade apresentada”, eles diziam também.
Se temos tudo isso mesmo, não se sabe. Não há prestação de contas, não há fiscalização, e quem assume, que deveria avaliar quando um sistema tão caro apresenta problemas, prefere deixar a água correr. A secretaria Municipal de Trânsito e Transporte é uma pasta importante, valiosa e que arrecada. Sempre existe esse “não me toque”. Dificuldade para se saber quanto pagou, quanto arrecadou, quanto investiu… Independente de gestão. O Conselho Municipal de Trânsito, é presidido sempre pelo atual secretário. Ou seja, eu aprovo o que eu quiser. Tem muita coisa errada e muita gente que se faz de bobo fingindo que não vê. Mas nós estamos vendo.

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