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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Prejuízo ao ano letivo

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Já são mais de 2 meses de greve nas Universidades Federais e por todo o país, milhares de estudantes estão parados, sem aulas e cheio de incertezas. No caso da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Rondonópolis, o prejuízo ao ano letivo deixado pela última greve (em 2012) estava finalmente sendo recuperado, quando, os estudantes foram surpreendidos novamente com mais uma paralisação, que promete ser longa, já que nenhuma das partes cedeu em absolutamente nada nas negociações.
E o governo, que tem que resolver o problema, se mantém na defensiva, agindo como se fosse apenas mais um protesto e fingindo que as aulas estão acontecendo normalmente. A greve é para pressionar o governo para a liberação de reajuste salarial e projetos que deem melhores condições de trabalho e tragam melhorias para a universidade e para os estudantes.
Os pedidos, em síntese, são os mesmos já reivindicados em paralisações anteriores, e diga-se, são absolutamente justos e legítimos. Independente de todas as razões, que não são contestadas, a grande preocupação em relação à crise no setor da educação se concentra, justamente, nos estudantes. Por não se chegar a um acordo de maneira rápida e definitiva, a tendência é que o movimento se arraste por meses. Nessa “queda de braço” os estudantes, ficam com o seu planejamento comprometido, não sabem o que fazer, a não ser esperar por um acerto entre as partes.
Não dá pra considerar normal a situação em que a Universidade está. Ao longo da história, sabe-se que as conquistas só vieram por meio de greves. Em tempos de graves cortes de verbas da educação, ela se apresenta como oportuna e necessária, justamente porque a situação é muito adversa. Mas é importante que em nenhum momento se esqueça de que os estudantes fazem a universidade e eles são os mais prejudicados.
Esperamos que a educação seja tratada como prioridade, para que o ano letivo de 2015 não seja prejudicado ainda mais e que os estudantes, boa parte deles de regiões distantes, que estão na cidade longe da família, muitas vezes com dificuldades financeiras para se manterem, consigam realizar o sonho e encontrar muito em breve o seu merecido diploma.

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