O descaso com as rodovias que estão na região do município de Rondonópolis é vergonhoso. São buracos sem fim no Anel Viário e matagal que cobre as margens, trevos e canteiros na travessia urbana das BRs 163/364. O “cartão postal” da cidade agora são buracos, erosões e matagal.
Às margens da BR-163, a erosão próxima da pista preocupa a Polícia Rodoviária Federal, especialmente em função do período das chuvas e do início da safra. No Anel Viário, são os vários buracos na pavimentação asfáltica o problema maior. Já na travessia urbana, no trevão e ao longo do canteiro central, é o matagal que cobre a sinalização de trânsito, atrapalha a visibilidade dos motoristas e ainda serve como cartão postal negativo para a cidade.
Acontece que nenhum desses problemas são resolvidos. Na BR-163, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já foi notificado, mas nada fez em relação à erosão, que continua aumentando. No Anel Viário, a Concessionária Morro da Mesa afirmou que irá realizar a manutenção da via esta semana. Já na travessia urbana a limpeza ainda depende de finalizações de processos burocráticos.
A questão é que o Dnit deixou a situação chegar ao extremo para começar a pensar em resolver os problemas. É necessário que órgãos públicos sejam mais rápidos quando se trata de questões que envolvem a infraestrutura de trânsito. Deixar o matagal e erosões tomarem conta de rodovias que já não possuem infraestrutura adequada é por em risco a mobilidade das pessoas e os transportes da produção.
Agora há a promessa do Dnit de pelo menos cortar o matagal da travessia urbana em um prazo de, mais ou menos, 15 dias. O que se espera é que a promessa seja cumprida, porque o cartão postal de Rondonópolis não merece ser o que é hoje.
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