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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Paulo de Tarso: um grito de alerta

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Em nota de esclarecimento publicada no A TRIBUNA, o Hospital Paulo de Tarso expôs os problemas ocasionados pela redução no repasse de recursos do governo estadual para a instituição, o que poderá resultar, até mesmo, no fechamento do hospital. Segundo o divulgado pela Associação Espírita Beneficente Paulo de Tarso, que é gestora da unidade de saúde, a diminuição dos recursos do Estado equivale a um déficit de R$ 60 mil por mês. O Paulo de Tarso atende 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é a única unidade de saúde em Mato Grosso para internação de pacientes psiquiátricos. O hospital atende ainda dependentes químicos para a desintoxicação. Diante desse quadro, não é possível compreender como, até agora, não se encontrou uma solução para que o hospital volte a receber os recursos cortados.

É importante salientar que se vem debatendo nas últimas semanas a necessidade de políticas públicas eficientes no combate à dependência química, mas em nenhum momento se discute a atual situação do Paulo de Tarso, único local para desintoxicação de dependentes químicos na cidade. O poder público, executivo e legislativo, tem focado o debate na internação compulsória e está esquecendo do mais importante: o local em que seriam feitas essas internações.

O prefeito Percival Muniz também vem declarando publicamente que pretende construir um centro para tratamento de dependentes químicos em Rondonópolis, mas em nenhum momento se recorda de que a cidade já possui um hospital que recebe esses dependentes, que são desintoxicados e depois continuam o tratamento em acompanhamento nos Caps.

Além de receber dependentes químicos, o Hospital Paulo de Tarso também recebe pessoas com transtornos psiquiátricos, que são internados por curto período de tempo e depois são mantidos em tratamento no Caps transtornos, que funciona no próprio hospital. Segundo a instituição são 900 internações ano, sendo 48% de dependentes químicos e as demais de pacientes psiquiátricos.

Não é possível entender como o Estado pode, simplesmente, reduzir os repasses que já haviam sido contratualizados e não se importar se unidade de saúde continuará prestando o serviço que ele, o Estado, deve para a sociedade. É uma vergonha ver que um hospital que atende dependentes químicos e pacientes psiquiátricos pode ser obrigado a fechar as portas em função do descaso do governo estadual.

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