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Drogas: a nova arma do século

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No começo, o prazer e a ilusão. Depois, a dependência e os crimes. As consequências do mundo das drogas têm sido as mais nefastas possíveis e, cada vez mais, aumentam e assustam a sociedade pós-moderna do século XXI. Especialistas reconhecem que a crescente onda de crimes, desde roubos até assassinatos, tem por trás as drogas.
Por diversas ocasiões, já discutimos neste espaço sobre a preocupação dessa nova realidade mundial. Voltamos a abordar esse assunto após as estarrecedoras declarações do acusado de matar a própria avó em Rondonópolis, preso esta semana, conforme divulgado ontem pelo Jornal A TRIBUNA.
As declarações do acusado de matar a avó deixam claro o grau de malignidade das drogas. Ele conta que, após desferir os golpes de faca contra a avó, pegou um cabo de vassoura e bateu na cabeça da vítima. Além disso, narra que tampou a boca da avó por cerca de dois minutos até que ela parasse de gritar. Após o crime, ainda roubou a vítima e foi comprar mais drogas.
Situações de frieza desse tipo têm se repetido, infelizmente, cada vez mais pelo nosso Brasil. Diante dessa realidade assustadora, constantemente temos cobrado a intervenção do governo por mais investimentos em clínicas públicas de recuperação, algo extremamente insipiente no nosso País. As clínicas existentes, em sua maioria, estão sob a gestão de entidades religiosas e assistenciais.
No entanto, a situação caótica de violência advinda das drogas nos leva também a refletir sobre algo um tanto que subjetivo, mas que tem sido essencial na existência humana: a espiritualidade. O ser humano, além de um ser físico, também é espiritual. Nisso, nos cabe a reflexão em relação a uma sociedade cada vez mais consumista, fria e baseada no prazer a todo custo, que tem se distanciado dos princípios e valores de Deus.
O Estado brasileiro é laico, mas cada cidadão tem liberdade para seguir aquilo que entende ser o melhor. Não podemos dissociar o enfrentamento e tratamento da dependência química sem a busca do apoio das Igrejas. Afinal, diante de tantas tragédias, é inevitável a pergunta: a atuação maligna ou demoníaca não tem grande responsabilidade na degradação da humanidade, influenciando-a a cometer todas as sortes de crimes e barbaridades?
Este periódico respeita cada pensamento de seus leitores, assim como seus credos religiosos, mas, em um tempo de tantas más notícias, reflexões desse tipo são inevitáveis…

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