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, 16 maio 2024
 
 

Você é a favor da palmada?

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O questionamento levantado no título deste editorial tem dividido a opinião de especialistas, religiosos, educadores e sociedade em geral. A polêmica em torno da palmada como método para educação dos filhos tem sido levantada por projeto de lei que protege a criança e o adolescente de receber qualquer punição por castigos físicos. Na semana que passou, o assunto ganhou maior repercussão com a aprovação do projeto na Câmara dos Deputados, encaminhando-o agora para apreciação do Senado.
A discussão realmente é polêmica porque atesta a interferência do Estado sobre o poder concedido às famílias na educação dos filhos. Isso fica mais explícito porque a legislação brasileira, especialmente com o Estatuto da Criança e do Adolescente, já garante as devidas punições em caso de excessos cometidos por pais ou responsáveis na correção dos filhos, com o uso de força física ou psicológica. Além do mais, as palmadas fazem parte da cultura brasileira.
Mas o debate não é simples. Especialistas da área de educação, especialmente, defendem que a violência física não educa nem corrige. Nesse aspecto, os parlamentares que são contra a palmada argumentam, por sua vez, que o projeto não interfere na forma de educar as crianças e os adolescentes, mas na prática da violência, nos ferimentos, no sofrimento. A ideia é que a educação dos filhos seja baseada no diálogo e no respeito.
No entanto, acima das divergências de opiniões sobre a questão, entendemos que o Estado é omisso e falho ao não proporcionar as condições necessárias para que as famílias brasileiras possam garantir uma educação de vida saudável e participativa aos filhos, através da oferta adequada de empregos dignos, educação pública de qualidade, segurança efetiva, lazer, esporte e cultura, entre outros.
O mais importante de toda essa discussão é a reflexão quanto à agressão física e a provável mudança de mentalidade. A imposição de limites dos pais aos filhos, ainda mais em um mundo permissivo como vivemos hoje, continua sendo crucial para educação do ser humano. Que o bom senso possa prevalecer nesse debate quanto às palmadas, que ainda não virou lei, mas pode virar.

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