30.5 C
Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Como fica a cadeia pública agora?

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

O natal se aproxima, as pessoas começam a fazer o balanço do ano que termina, as emoções estão mais expostas, e os velhos problemas do cotidiano no setor de segurança pública continuam sem solução. Prova disso é o caso da cadeia pública local que se encontra superlotada, sem condições de abrigar os presos provisórios e muito menos os servidores que ali prestam serviço à sociedade.
O problema é que a construção da nova cadeia pública foi cercada de muita promoção, muita propaganda, muito alarde de alta segurança e tudo o mais, e o que vimos na verdade foi um grande fiasco, pois a modernosa construção orçada em cerca de R$ 4 milhões, supostamente estruturada com mecanismos de controle, de eficácia apregoada, não suportou duas horas de quebra-quebra e ficou totalmente destruída, sem conseguir  abrigar os presos por  um dia sequer.
O problema no setor continua, o período é delicado, por conta das festas de fim de ano, e até o momento não se tem uma informação precisa, de fonte oficial, sobre a solução para o impasse.
A cadeia pública tem capacidade para cerca de 140 presos, mas está com mais de 300 há meses. Para piorar a situação, com a quantidade de pessoas sendo presas todos os dias, a situação é “prá lá” de preocupante.
Por isso a pressão sobre os servidores aumenta, a tensão e a expectativa de uma rebelião ou tentativa de fuga, como a que foi verificada na semana passada, deixam o local com um clima pesado e tenso.
Para os presos provisórios, a situação não é diferente: muitos, por não pensar nas consequências de seus atos, acabam subvertendo a ordem social, cometendo delitos e indo parar atrás das grades. E quando chega esse período de fim de ano… as festas de confraternização em família… essas pessoas se dão conta da besteira que fizeram e, muitas vezes, tentam de forma errada, através de fugas, rebeliões etc, retornar ao seio familiar. Mas aí é tarde, porque contraíram uma dívida com a sociedade e têm que pagá-la.
Mas o que importa agora nesse momento, é a situação da cadeia pública: quando é que o problema será resolvido? Afinal de contas, tanto os presos, quanto os servidores, são seres humanos e merecem um tratamento digno e respeitoso por parte do Estado.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Especialistas alertam: hipertensão arterial também ocorre na infância

Embora a hipertensão arterial seja doença de maior prevalência em adultos, afetando cerca de 30% da população brasileira, o...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img