Em busca de soluções

Caro leitor, alguma vez você já parou para pensar em calcular o tanto de tempo que se perde para estacionar um carro no centro de Rondonópolis? Hoje, parar em qualquer via da área central da cidade virou um verdadeiro tormento. A cidade cresceu muito nas últimas décadas, porém as vias centrais não foram preparadas para receber o volume de carros que recebe hoje, está mais do que na hora de se fazer uma verdadeira reforma na política do trânsito na região central da cidade com vistas a estacionamento. É preciso fazer algo semelhante ao que o então secretário Marcos Reis fez entre os anos de 1995 e 1996, quando reformulou as mãos das vias na região central da cidade, naquela época quase todas as ruas e avenidas no centro da cidade eram de mão dupla. Se isso não fosse feito naquele momento, hoje estaríamos vivendo um caos ainda pior, não em termos de estacionamento e sim com relação à fluidez do trânsito.
A reforma das mãos e dos sentidos das ruas naquele momento foi feita diante de uma enorme polêmica e gerada muita reclamação principalmente de alguns setores do comércio, hoje percebe-se que foi um acerto, pena que aquela foi a única modificação significativa no trânsito na região central nos últimos anos, e vale lembrar que isso tem mais de dez anos e talvez o reflexo deste caos no estacionamento central deve-se muito a isso, a falta de uma verdadeira política de trânsito, que deve implementar a primeira mudança de imediato no estacionamento na área central.
A inicial e necessária providência deve definir os espaços para carros e motos no centro e cobrar de forma veemente que motoristas e motociclistas respeitem esses espaços. Hoje, existem poucas áreas demarcadas e quase nenhum respeito à esses espaços. Basta ver que é comum carro estacionado em vagas de motos e vice-versa. Outra medida que pode ajudar a amenizar o problema é criar mecanismos de incentivos para que empresas particulares comecem explorar áreas privadas de estacionamento.
Ainda é válido fazer estudos para ver a real necessidade da criação de uma nova zona azul, mas nos moldes diferentes daquela que funcionou no passado. Pois todos sabem que a maneira que foi concebida naquele momento é inadequada. É passada a hora de resolver esses problemas.