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, 19 maio 2024
 
 

Até onde vai esse absurdo?

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Os governantes dessa nossa terra Brasilis, definitivamente não param de nos surpreender. Desta feita, não bastassem as mazelas cotidianamente veiculadas nos meios de comunicação envolvendo um ou outro poder público, mais uma grave denúncia veio a público nesta semana com a divulgação do escândalo envolvendo a chamada Câmara Alta da República, o Senado Federal, que na contramão dos interesses do país, acabou sendo protagonista de uma história revoltante: o pagamento milionário de horas extras aos seus servidores no mês de janeiro, quando sabidamente a casa estava em recesso e não houve uma sessão sequer nesse período.

O caso seria cômico se não fosse trágico: mas em se tratando de Brasil, tudo é possível e infelizmente nada mais nos surpreende.

O pior de tudo é que as opiniões se dividem sobre o tema. Apesar da flagrante irregularidade, ainda existem defensores das benesses do poder aos seus privilegiados servidores.

Infelizmente, o que se percebe é que ainda persiste a velha metodologia dos “dois pesos e duas medidas”.

Tudo bem que, apesar do recesso dos parlamentares, os seus gabinetes estiveram abertos. Mas isso apenas nos horários normais de expediente, impossibilitando qualquer registro de horas extras, com o plenário fechado.

O presidente da casa, senador José Sarney, se mostrou indignado com a situação e prometeu investigar o caso para conhecer a realidade dos fatos.

Mas o que mais chama a atenção nesse caso é a desfaçatez com que alguns senadores defendem a questão, tentando minimizar a situação impedindo com que escândalos envolvendo o erário público sejam devidamente investigados e os responsáveis punidos.

O fato é que, em não havendo sessões no plenário, e sabidamente nenhum senador esteve trabalhando no período que justificasse o excedente de trabalho, o pagamento de cerca de R$ 6 milhões em horas extras por um período reconhecidamente de recesso, é no mínimo revoltante, é brincar com o dinheiro público.

A propósito, espera-se mais, muito mais, da mais alta câmara legislativa da república. Por isso, apesar de todas essas mazelas, o Senado Federal precisa dar o exemplo e se mostrar como um espelho, uma referência de retidão em se tratando da defesa dos interesses da coisa pública.

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