O grupo de 15 vereadores, que se encontra “confinado” numa propriedade rural na região de Itiquira desde sexta-feira (27), desenha uma composição que deve ter o vereador reeleito Paulo Schuh (PL) na presidência e o vereador eleito Ibrahim Zaher na primeira-secretaria.
A eleição da mesa diretora para o próximo biênio (2025 e 2026) acontece na manhã do próximo dia 1º de janeiro, logo após a posse dos eleitos, que está marcada para iniciar às 9h, no Centro de Eventos Tulipas.
“O desenho que está sendo feito é neste sentido, Paulo Schuh na presidência e o Ibrahim na primeira-secretaria. Os outros cargos ainda estão sendo conversados”, disse ao A TRIBUNA uma fonte com trânsito ao grupo de prefeito diplomado Cláudio Ferreira (PL) que, no domingo, esteve no local participando das tratativas.
Caso Ibrahim seja confirmado na chapa como primeiro-secretário, deve atrair voto de outro integrante do MDB, que havia orientado para que os seus quatro parlamentares caminhassem juntos.
O vereador reeleito Investigador Gerson, que não foi para o “confinamento”, disse que Ibrahim não conversou com ele sobre esta composição. No entanto, caso se confirme os rumores dele fazer parte da chapa encabeçada por Schuh, sinalizou de que poderá votar.
“Por conta do Ibrahim ser do partido, poderei votar”, disse ao A TRIBUNA.
Como já noticiado, o atual presidente da Casa de Leis, vereador Junior Mendonça (PT), embora em desvantagem na corrida pela presidência, no momento, ainda se articula nos bastidores para tentar continuar dirigindo o legislativo municipal.
Votação
A escolha da nova mesa diretora da Câmara Municipal deve ser por meio de uma votação “aberta”, conforme determinação da justiça que concedeu uma liminar a um grupo de seis vereadores que questionou o rito da aprovação da resolução interna que estabeleceu a votação secreta na eleição marcada para o próximo dia 1° de janeiro de 2025.
A decisão liminar foi concedida pelo juiz plantonista Renan Leão Pereira, no final da manhã de hoje. Como já informado, a atual mesa ingressou com um recurso na justiça para tentar derrubar a liminar e reestabelecer a resolução da “votação secreta”, que foi aprovada na sessão do último dia 11 de dezembro.
Proposta pela mesa diretora, a resolução aprovada foi articulada, pelo que se comenta nos corredores da Casa de Lei, por Mendonça. O objetivo seria de “não comprometer” parlamentares que temem desgaste em caso de voto para o petista.