
“Ungido” como pré-candidato a prefeito do grupo formado pelo MDB, Republicanos, UB e PRD, o deputado Thiago Silva (MDB), ouvido ontem pela reportagem, desconversou sobre os rumores de que há uma conversa interna para convencer o ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos) a “topar” ser o vice dele na corrida sucessória deste ano.
“Esta é uma discussão que vamos começar a fazer nos próximos dias, dentro do grupo”, afirmou Thiago. Rumores de que o emedebista será o nome do grupo à corrida sucessória ganharam força após reunião realizada há cerca de 15 dias, em Cuiabá, para avaliar uma ampla pesquisa de opinião sobre o cenário eleitoral em Rondonópolis.
Segundo Thiago Silva, após a análise das pesquisas, o grupo focou a semana passada na construção das chapas proporcionais dos partidos que fazem parte da aliança.
“Da mesma forma que fizemos para formar as chapas de vereadores, que foi de forma conjunta, vamos buscar fazer esta discussão sobre a chapa majoritária e o nosso programa de governo. O nosso compromisso é de que saia de dentro do nosso arco de alianças”.
Ele ressaltou que Adilton Sachetti é um excelente quadro político da cidade. “Mas, esta é uma decisão que será tomada de forma conjunta pelo grupo”, reiterou, citando que os partidos que estão construindo este arco de alianças também contam com outros “bons nomes”, como o da empresária Marchiane Fritzen (UB), o do empresário Fausto Bortolini (PRD), o do vice-prefeito Aylon Arruda (Republicanos), entre outros.
“O importante é que o grupo está unido. Não tem vaidades e quer construir um projeto suprapartidário. Um projeto que unifique Rondonópolis”, citou o deputado estadual.
Questionado se o grupo deve buscar outros partidos para a aliança, ele mencionou que ainda não desistiu de ter o PP nesta coalização. “O PP esteve ao lado do União Brasil, MDB e Republicanos para reeleger o governador Mauro Mendes em 2022. Então, queremos e vamos trabalhar para que esteja com a gente”, disse o emedebista.
Thiago também afirmou que o grupo espera contar com o apoio do governador que, mês passado, sinalizou que pode adotar uma postura de neutralidade na corrida sucessória em Rondonópolis.
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“Acredito que podemos ter o apoio do Mauro. Fazemos parte da base do governo e aqui em Rondonópolis somente eu, o Adilton e a Marchiane fomos para a rua pedir voto pela sua reeleição. Então, esperamos reciprocidade do governador, que aqui terá a segurança de que a gente estará com ele em 2026”.