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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Prefeitura x Rotativo: Em meio a embate, só paga estacionamento quem quer

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Os parquímetros para a compra dos tíquetes estão sempre inoperantes, também não há mais quase nenhum “verdinho” para fazer a venda dos bilhetes

Enquanto a prefeitura e a empresa que opera o Rotativo Rondon travam um embate de cobranças, que pode até chegar ao âmbito judicial, no quadrilátero central da cidade somente pagam estacionamento os condutores que realmente querem. Isso porque não é de hoje que o serviço não funciona.

Os parquímetros para a compra dos tíquetes estão sempre inoperantes, também não há mais quase nenhum “verdinho” para fazer a venda dos bilhetes presencialmente, bem como as notificações da empresa para quem estaciona sem pagar nunca viram multa.

O estacionamento rotativo pago na região central foi vendido pelo Município ainda em 2013, como uma maneira de organizar o trânsito no centro de Rondonópolis e acabou sendo implantado em 2014, mesmo com resistência de muitos comerciantes que temiam que clientes poderiam se afastar por não terem disponível estacionamento gratuito na frente dos seus estabelecimentos.

Contudo, o serviço foi ficando cada vez mais ineficiente ao longo dos anos e, pelo menos, desde 2017, não vem sendo prestado com qualidade.

 

 

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As deficiências foram se intensificando e a realidade hoje, é que o estacionamento rotativo pago no quadrilátero central só existe no papel. A maior parte dos condutores já não paga para estacionar e somente pagam aqueles que realmente querem.

A tendência é que mesmo com a empresa ainda mantendo a concessão do serviço, os poucos que ainda pagam para estacionar parem de fazer e os comerciantes voltem a ter estacionamentos “gratuitos” na frente dos seus estabelecimentos.

É neste cenário que a prefeitura e a empresa Rotativo Rondon, que administra o estacionamento pago, travam um embate administrativamente que já se arrasta há alguns anos e que pode ser judicializado, uma vez que a empresa não descarta a possibilidade de contestar a decisão do Município em multá-la em mais de R$ 5 milhões pelo não pagamento da concessão onerosa.

De um lado, o Rotativo Rondon alega que o Município não cumpriu com a sua parte, desde a fiscalização adequada como a ampliação na quantidade de vagas de estacionamento, bem como não teria aprovado um realinhamento econômico-financeiro solicitado.

De outro, a prefeitura concluiu um processo administrativo no qual determinou que a empresa pague mais de R$ 5 milhões referentes a concessão onerosa que não foi paga ao Município desde 2017.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Realmente uma vergonha, e um verdadeiro descaso com a população de Rondonópolis. Parei 5 minutos em uma vaga e fui multado. O dia foi 19 março 2024. Quando olhei a data do ticket da multa deixada no meu carro a data marcava 14 de março de 2024. Faz 2 dias que estou tentando encontrar alguém do rotativo no escritório central mas só fica fechado. Infelizmente Rondonópolis virou terra de ninguém: prefeitura e vereadores nem tiun como dizia minha mãe

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