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Rondonópolis
, 8 dezembro 2024
 

Comunidade Favo de Mel: Explosivos colocados em rochas na MT-471 amedrontam moradores

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A detonação das rochas visa abrir caminho para que o asfalto da MT-471 possa chegar até a Comunidade do Miau (Foto – Arquivo)

Moradores da Gleba Rio Vermelho procuraram o A TRIBUNA para externar preocupação com explosivos que foram colocados na região conhecida como Favo de Mel para detonar rochas e abrir caminho para a pavimentação da rodovia MT-471, entre o Praia Clube, na BR-163/364, até a Comunidade do Miau.

“Foram instalados explosivos para detonação de rochas num trecho de serra na região Favo de Mel. Acontece que a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) mandou paralisar a obra no dia 27 por tempo indeterminado. Porém, com este tempo chuvoso, a gente teme que pode haver alguma movimentação de solo e termos um acidente lá, tendo explosão no local”, alerta Nádia Giselly Castro e Silva, que preside a Associação Nova Aliança, representante dos moradores e proprietários de áreas na região da Gleba Rio Vermelho.

Ela ressalta que os moradores da localidade ficaram em pânico após o comunicado de que a obra estaria paralisada, sem explicação alguma, enquanto os explosivos (dinamites) estão lá instalados.

“Este comunicado de paralisação prolongada da obra de pavimentação da nossa principal via de acesso gerou grande repercussão na comunidade, bem como pânico devido o fato dos explosivos estarem colocados sem detonação”, reforçou Nádia.

“Sabemos que qualquer movimentação de solo poderá detonar o material explosivo. Ali é uma região onde residem mais de 300 famílias, contando inclusive com posto de saúde e poço artesiano para fornecimento de água”, acrescentou a presidente da associação.

Ela disse ao A TRIBUNA que a associação protocolou, na quinta-feira, um ofício na Sinfra, cobrando respostas.

 

 

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“Caso não tenhamos respostas, bem como o retorno das obras, o que inclui a detonação de material já instalado, a associação tomará outras medidas cabíveis”, avisou.

Sinal verde da Sinfra

Procurada pelo A TRIBUNA, a empresa Amil, responsável pela pavimentação da rodovia, disse que a obra não foi paralisada. Mas, sim, o que houve foi um pedido da Sinfra para interromper a detonação dos explosivos, com o intuito de se fazer uma reavaliação do local.

Informou ainda que, no final da tarde desta quinta-feira, a Sinfra deu o sinal verde para fazer a detonação. “Com o ok, estamos providenciando a vinda da empresa especializada de Cuiabá para fazer a explosão do material”, explicou a empresa a empresa.

 

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