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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

Cobram respostas: Vereadores voltam a criticar “caos” na Saúde

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Parlamentares cobram atenção da gestão municipal para os vários problemas que vêm enfrentando o setor da saúde (Foto – Valdeque Matos)

Os serviços de saúde pública municipal voltaram a ser duramente criticados na sessão de ontem (20) da Câmara de Vereadores. Falta de ambulância do Samu, médicos, insumos, medicamentos nas unidades de saúde e até mesmo de papel para a impressão de resultados de exames foram algumas das situações expostas pelos parlamentares.

Em tom de indignação, o vereador Jonas Rodrigues classificou o quadro atual da saúde pública municipal como um verdadeiro “caos”.
Segundo ele, além da falta de medicamentos e insumos nas unidades, chegou ao “cúmulo” de faltar até papel para imprimir resultados de exames.

Observou que a falta de papel para esta finalidade está prejudicando, inclusive, o tratamento de pacientes oncológicos, que estão aguardando o resultado do exame. “É um absurdo”, reiterou, externando a possibilidade de convocar a secretária de Saúde, Ione Rodrigues para que explique o que está acontecendo.

Presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis, a vereadora Marildes Ferreira (PSB) também cobrou ações imediatas. Ela, mais uma vez, denunciou o “sucateamento” do Samu.

De acordo com Marildes, o Samu, que ocupa um papel importante para salvar vidas, vem funcionando precariamente, com o número insuficiente de veículos para atender a demanda da população.

“Deveriam ter cinco ambulâncias rodando para atender a demanda. Mas, só tinham duas funcionando na manhã de hoje (ontem), já que as outras estavam em manutenção. Com apenas duas, não tem como atender as chamadas, que são em média 80 por dia”, comentou Marildes.

Médico, o vereador dr. José Felipe Horta (Podemos) reforçou a cobrança. “É preciso rever esta situação urgentemente do Samu, que é um serviço essencial. Só duas ambulâncias não dá”, frisou ele, acrescentando que esteve, em uma visita de fiscalização, na Policlínica da Vila Itamaty na manhã de ontem.

“Pasmem, várias salas de atendimentos e os funcionários tiveram que levar ventiladores para poderem trabalhar. Os aparelhos de ares-condicionados não funcionam”, atestou.

 

 

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Ressaltou que a unidade conta com um posto de coleta de exames laboratoriais e o local está também sem ar-condicionado há vários meses. “A sala das agentes também está sem ar. É um absurdo o que está acontecendo na saúde de Rondonópolis. Temos que rever tudo isso”, disparou.

O vereador subtenente Guinancio (PSDB) também fez uso da tribuna para denunciar que a unidade de saúde do Novo Horizonte está sem médico há várias semanas. “Lá (UB do Novo Horizonte), tem uma particularidade, já que tem muitos pacientes diabéticos e esta falta de médico tem prejudicado que eles façam o acompanhamento”.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. O caos na saúde pública de Rondonópolis já existe a vários anos. E senhores vereadores, só criticar ou fazer requerimento pra se aparecerem na mídia , não resolve. Vocês podem resolver esse caos. Basta querer. Mas …

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