A duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Jataí, uma cobrança da sociedade e que também recebe o apoio do A TRIBUNA, deve demandar grande esforço político neste ano de 2024.
O estudo original para a obra, finalizado em 2023 pelo Ministério dos Transportes, não prevê a duplicação da rodovia, mas somente a construção de terceiras faixas e correção de traçado.
A novela da duplicação se arrasta desde 2014, mas no ano passado com a realização dos estudos voltou a ganhar força. Desde que o anúncio de que a rodovia não seria duplicada foi feito, políticos e representantes da sociedade civil se mobilizam para que a obra contemple a duplicação do trecho.
Em contato com o Senador Wellington Fagundes (PL), que acompanha de perto o desenrolar das negociações, o mesmo relatou que esteve nesta semana em jataí (GO) para tratar sobre esse assunto.
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Segundo Wellington, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, sinalizou que está disposto a rever o estudo da concessão da BR-364 para atender o pedido da sociedade, e que estuda ainda junto ao BNDES que o projeto saia do papel este ano. No entanto, não há nada oficializado.
No momento, o que provoca entrave nas negociações seria o valor da obra, considerado altíssimo, e que mesmo diante da concessão da rodovia para a iniciativa privada demandaria aporte financeiro do Governo Federal para evitar reflexos no pedágio a ser cobrado.
A informação ainda é de que os custos para desapropriações e construção de uma nova pista na Serra da Petrovina, considerado o ponto mais crítico, fazem com que as negociações andem de forma mais lenta, não atendendo a pressa de quem passa pela rodovia e sabe os riscos que corre.
Preocupação
Especialmente para os moradores da região Sul/Sudeste de Mato Grosso, a duplicação da BR-364 é de extrema importância. Trafegar pela rodovia é uma tarefa de alto risco, visto o volume alto de acidentes, a insegurança e a quantidade de pessoas que já perderam a vida nesta rodovia.
A BR-364 é rota para as pessoas das cidades vizinhas que precisam vir até Rondonópolis, a cidade polo da região, em busca dos mais diversos serviços. Garantir a duplicação é, além de investir na logística e crescimento do país, oferecer segurança para toda a população.
Se fosse no governo anterior com o Tarcísio Gomes de Freitas no Ministério da Infraestrutura, poderíamos sim sonhar com essa grande realização. Entretanto, neste DESgoverno é impossível essa obra acontecer principalmente por termos Renan Filho no Ministério responsável pela execução. Único negócio que podemos esperar desse DESgoverno é: Mais impostos, mais taxas, mais caro o custo de vida, mais burocracia, mais aumento da criminalidade e etc.
Esse estrada hoje representa um grande atraso econômico para nosso estado, só não vê quem não passa por ela! Graças à Deus tem político que percebeu isso. Falta agora nossa sociedade organizada dar apoio!
É só cruzar do GO para o MT que começa as tragédias