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, 3 outubro 2024
 
 

50 vagas: UFR aprova criação do curso de Engenharia de Software

Este será o primeiro curso de engenharia de software do estado de Mato Grosso e o quarto da região centro-oeste do país

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Com a criação do novo curso, a UFR passa a ofertar três graduações na área de informática: Sistemas de Informação, Tecnólogo em Agrocomputação, e Engenharia de Software (Foto – Arquivo)

A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) aprovou a criação do curso de bacharelado em Engenharia de Software. Serão ofertadas 50 vagas no período noturno a partir do segundo semestre de 2024.

A resolução com o projeto pedagógico passou pelo Conselho de Ensino e Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e agora segue para aprovação no Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior (e-MEC).

Com a criação do novo curso, a UFR passa a ofertar três graduações na área de informática: Sistemas de Informação, Tecnólogo em Agrocomputação, e Engenharia de Software.

As diferentes opções de carreiras visam atender uma demanda crescente na região por profissionais de Tecnologia da Informação (TI). Este será o primeiro curso de engenharia de software do estado de Mato Grosso e o quarto da região centro-oeste do país.

O diretor do Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), professor Roger Resmini, explica que a criação do curso foi uma oportunidade para reestruturar as áreas de formação na universidade. Neste processo, os planos pedagógicos foram atualizados para refletir a realidade do mercado e as especificidades de cada graduação.

Roger explica que, com o passar do tempo, os professores perceberam que havia estudantes do curso de Sistemas com perfil bastante voltado para a área de desenvolvimento de software. E após estudos preliminares na região, chegou-se a conclusão que existia demanda para ambas as áreas de atuação.

Desta forma, ao invés de ofertar duas entradas anuais para o mesmo curso, a universidade optou por criar um novo, que contemplasse um perfil diferente. Além disso, o número de matriculados por entrada saltou de 40 para 50 por semestre.

DIFERENÇAS ENTRE OS CURSOS

Tanto o curso de Sistemas de Informação quanto o de Engenharia de Software estão relacionados ao campo de estudo da informática. Contudo, existem diferenças na abordagem. A Engenharia de Software se concentra no desenvolvimento de softwares, desde a concepção, design, implementação, testes e manutenção.

Cabe ao profissional a programação de aplicativos, jogos, plataformas educacionais e sistemas bastante específicos.  Já o profissional de Sistemas de Informação possui uma formação mais abrangente e voltada para a gestão de informações e tecnologia, planejando a implementação de sistemas para melhorar a eficiência de uma organização.

O professor Roger explica que esta é uma dúvida bastante comum. No curso de Engenharia de Software haverá mais disciplinas voltadas para a criação, tais como algoritmos e linguagens de programação, planejamento de software, banco de dados, desenvolvimento web, integração entre aplicativos, etc.

Por outro lado, em Sistemas de Informação, o foco é o fluxo de informações dentro de um sistema, dentro de uma organização. Esse profissional tem um papel mais gerencial e decidirá junto com a equipe as decisões a serem tomadas. “Então essa é a grande diferença entre os dois. Um planeja e constrói, o outro gerencia”, resume o professor.

Paralelamente aos dois bacharelados, a Universidade Federal de Rondonópolis também oferta o Curso Superior em Tecnologia em Agrocomputação.

 

 

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O profissional formado nesta área utiliza a tecnologia de forma estratégica para aprimorar os negócios no campo, presta consultorias e desenvolve soluções para minimizar o impacto ambiental e promover a utilização racional de recursos naturais.

“É um curso mais aplicado, tem menos teoria, mais prática. Por ser um curso tecnológo é também um curso mais curto, um curso mais focado no uso de computação para aplicações no agro. O profissional vai aprender como lidar com redes de sensores, como conectar dispositivos, desenvolver pequenas aplicações para lidar com dados na área específica do agro”, orienta o professor.

 

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