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Acuada: Energisa anuncia investimentos em Rondonópolis

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Em reunião convocada pelo presidente do Sanear, representantes de Rondonópolis cobraram ações da Energisa (Foto – Divulgação)

Foi uma reunião positiva. Mostramos que os problemas no fornecimento de energia em Rondonópolis não são pontuais e tivemos o compromisso de que a Energisa fará investimentos compatíveis com as necessidades do município”.

Assim o presidente do Sanear, Paulo José Correia, resumiu o encontro realizado na manhã de ontem (23) entre a diretoria da concessionária, o prefeito José Carlos do Pátio, o presidente da Câmara, Júnior Mendonça, e os representantes dos principais setores da sociedade rondonopolitana. O senador Wellington Fagundes participou por videoconferência e também enviou assessores.

O encontro foi realizado na sede da empresa, em Cuiabá, atendendo a um pedido formulado pelo presidente do Sanear. A iniciativa é fruto de um movimento que ganhou corpo na semana passada, com a união do Poder Público municipal e entidades como a ACIR, CDL, Uramb, Unisal, Sinduscon, Fiemt, Procon e Condivo, entre outros.

Todos cobraram respostas para as constantes falhas e oscilações no fornecimento de energia, rebatendo a tese levantada pela empresa de que os problemas seriam decorrentes exclusivamente do calor excessivo causado pelo fenômeno ‘El Niño’.

“A população está sofrendo. Isso afeta o comércio, a indústria, as escolas, as unidades de saúde e praticamente todos os bairros da cidade. Não queremos medidas paliativas. Precisamos de uma solução permanente”, atestou Paulo José.

O presidente da Câmara Municipal, Júnior Mendonça, também não poupou críticas à concessionária. “Para ficar ruim, o serviço da Energisa teria que melhorar muito. Entendemos que o calor aumentou a demanda, mas essa é uma questão pontual. O fato é que precisamos de mais investimentos para suprir a demanda por energia elétrica”, declarou.

RESPOSTAS

A direção da concessionária explicou que, após a movimentação das lideranças, deflagrou um mutirão para resolver os problemas mais críticos. O trabalho começou no último final de semana e seguirá até o dia 15 de novembro com a troca de 242 transformadores, o que representa cerca de 10% do total destes equipamentos instalados na cidade.

A empresa também confirmou que a partir desta terça-feira (24) diretores e técnicos estarão em Rondonópolis para conversar com os representantes dos setores mais atingidos.

A primeira reunião será com a equipe do Sanear. Estes contatos visam definir ações para reduzir o tempo de resposta aos chamados e investimentos capazes de suportar o desenvolvimento da cidade.

 

 

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“Nestas reuniões de trabalho vamos ver o que houve de falhas nossas, onde é que estamos errando e corrigir. Vamos apurar tudo e agir olhando para o futuro. O nosso foco é a solução”, disse o presidente da concessionária em MT, Gabriel Pereira, assegurando que há disponibilidade de energia para atender as demandas do município.

As autoridades e lideranças se dispuseram a contribuir com informações e anteciparam que vão continuar cobrando melhorias no serviço prestado pela companhia de luz. Eles também elogiaram a atuação do presidente do Sanear, unindo os segmentos da sociedade.

“O Paulo José teve a iniciativa de nos chamar e propor esse movimento. Foi a primeira vez que a cidade juntou forças para cobrar a solução desse problema que há anos nos afeta. A liderança dele foi fundamental”, disse o presidente do Condivo e representante da Uramb, Mauro Campos.

O líder comunitário Itiquira, presidente da Unisal, também destacou o papel de Paulo José nas negociações. “Ele teve habilidade e conseguiu reunir pessoas de várias áreas e orientações políticas em torno desse objetivo comum, que é garantir energia com regularidade e estabilidade para todos. Prevaleceu o interesse público”, avalia.

 

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2 COMENTÁRIOS

  1. Aqui na rodovia do peixe a falta de energia é constante, vale ressaltar que estivemos sem o fornecimento de energia dia 23/10 às 19h e só foi religada agora dia 25/ 10 às 14h, ou seja, mais de 24h, isso é um descaso com os moradores dessa região a partir do km 13. Se houvesse queda de árvores, temporal, ventania, qualquer outro fator externo que justificasse a queda constante, poderíamos até entender, contudo, não há e a demora para que a equipe de manutenção venha verificar o problema, torna se outro problema. Muitos alimentos são perdidos, pois descongelam e sem refrigeração tornam se inapropriados para o consumo.

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