O A TRIBUNA mostrou na última semana que o trecho da travessia urbana da BR-364, entre o Trevão e o Lourencinho, está, mais uma vez, com as margens da via tomada pelo matagal e na escuridão.
Infelizmente, esse não é um problema novo, mas que vem se repetindo constantemente, agravado na ápoca de chuva e até hoje não se viu as autoridades tomarem atitude para resolver essa situação.
O que acontece é um jogo de empurra: o Departamento Nacional de Trânsito (Dnit) não faz e a Prefeitura, que alega não ter responsabilidade sobre o trecho, também não faz e o problema continua colocando cidadãos em risco.
Além disso, esse problema na travessia urbana entre o Trevão e Lourencinho não é o único, apesar de ser um dos mais evidentes. Há ainda a falta de iluminação no trecho da travessia entre a área do antigo aeroporto e o posto da Polícia Rodoviária Federal.
No local não há postes de energia e moradores da região ficam em risco, podendo, inclusive, serem vítimas de atropelamentos. Assim como na BR-364, essa situação não é nova e também nada é feito pelas autoridades competentes.
Essas situações, que se tornaram crônicas, precisam, de uma vez por todas serem resolvidas, até porque, além de colocar a segurança do cidadão em risco, ainda depõem contra a cidade, que tem matagal e escuridão nos seus acessos.
É esse o cartão postal que o visitante vê quando chega a Rondonópolis e, certamente, a impressão que passa não é das melhores.
Está na hora das autoridades se responsabilizarem. Com relação ao trecho do Trevão ao Lourencinho, está óbvio que o Dnit deveria contar com um planejamento e cronograma adequado de manutenção para evitar que o matagal tomasse conta do local e para manter em funcionamento a iluminação.
Entretanto, se o Dnit não faz e ninguém cobra, o prefeito municipal deveria assumir essa responsabilidade, fazendo ou cobrando de quem de direito, afinal é ele o responsável pelo município. O que não pode é o problema persistir e a população pagar pela incompetência geral.