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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Transporte Coletivo: Autarquia vai terceirizar mão de obra para tocar sistema

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Após quase seis meses do início da prestação de serviços aos usuários, a Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMCT) corre contra o tempo para conseguir assumir por completo a operação do transporte coletivo em Rondonópolis. Desde julho deste ano, o sistema funciona por serviços prestados pela empresa Cidade de Pedra, como de bilhetagem eletrônica e contratação de motoristas.

Município vai operar o transporte coletivo com mão de obra terceirizada – Divulgação

A corrida agora é porque o contrato com a Cidade de Pedra encerra no próximo 31 de dezembro, havendo a promessa de que, até o final dessa data, todo o transporte coletivo seria plenamente operado pela autarquia criada para essa finalidade. Vale lembrar que o poder público paga R$ 8,2 milhões pelos serviços da Cidade de Pedra, alegando ser a única empresa em condições de dar continuidade ao sistema.

A responsabilidade pelo transporte coletivo da cidade já vem gerando problemas e questionamentos há muitos anos, sendo que, por falta de empresas interessadas, a própria Prefeitura de Rondonópolis decidiu assumir o serviço. Contudo, optou primeiro por adquirir os ônibus para depois criar a autarquia que faria a administração do sistema e providenciar os meios necessários, como mão de obra, bilhetagem e outros.

Um dos questionamentos atuais é quanto à contratação de motoristas para os ônibus comprados. Sobre essa questão, o Município assegurou ao A TRIBUNA que já está finalizando o processo de licitação para contratação de uma empresa que irá fornecer a mão de obra necessária, como motoristas, mecânicos, funileiros e demais profissionais para atender a demanda da autarquia.

Segundo informado pela Prefeitura, essa licitação de mão de obra já foi realizada e deve ser homologada ainda nesta quinta-feira (15/12) e, com isso, começam os ritos para a assinatura do contrato. A AMTC acredita que, com isso, terá todos os profissionais disponíveis para os serviços a partir de 1º de janeiro, de forma terceirizada.

Quanto à bilhetagem eletrônica, o Município também já divulgou registro de preço para futura e eventual contratação desse tipo de tecnologia, compreendendo a disponibilização de softwares e equipamentos, implantação, configuração, treinamento e manutenção do sistema, pelo período de 48 meses.

A criação da AMTC veio como uma promessa de melhoria no serviço prestado de transporte público e se arrastou por quase dois anos. No entanto, apesar do anúncio das novas contratações, as linhas e os horários dos ônibus não sofreram nenhuma alteração, o que continua a gerar reclamações por parte dos usuários, que não têm acesso a um serviço rápido e abrangente, ficando mais de hora no ponto de parada, com grande espaço de tempo entre um ônibus e outro, ou não tendo o transporte perto de casa ou do trabalho.

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