O último Boletim Epidemiológico emitido pela Secretaria Municipal de Saúde, referente a situação do coronavírus na cidade, apontou ontem mais cinco óbitos em decorrência da Covid-19 em Rondonópolis, chegando a 53 mortes de pessoas residentes na cidade.
As pessoas que morreram eram quatro homens e uma mulher, com idades de 32, 51, 62, 77 e 77 anos. Os óbitos ocorreram entre segunda-feira (29) e esta terça-feira (30). O Município ainda investiga se apresentavam comorbidades. Os pacientes estavam internados no Hospital da Unimed de Rondonópolis, Hospital Regional de Rondonópolis (HRR) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rondonópolis.
Os casos positivos de coronavírus tiveram 54 novos registros, chegando a 1.536 desde o início da pandemia. No momento, são 527 pacientes infectados que estão em isolamento domiciliar, 79 pacientes positivos que estão hospitalizados e 877 pacientes que já se recuperaram da doença.
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O número de casos suspeitos de Covid-19 também voltou a subir, com 152 novos registros. Desses, 1.283 estão sendo monitorados e 41 estão hospitalizados. No momento, a cidade tem 120 pessoas ocupando leitos hospitalares, seja com a doença confirmada ou então como caso suspeito.
Desses pacientes, 73 estão em leitos de enfermaria e 47 ocupam leitos de UTI. Na rede privada e filantrópica, a taxa de ocupação segue sobrecarregada, com 29 leitos de enfermaria exclusivos para Covid-19 ocupados e mais oito pacientes além da capacidade (acomodados) e, no caso das UTIs, as 16 vagas estão ocupadas e há ainda mais 12 pacientes acomodados dentro dos hospitais.
No caso da rede pública, dos 22 leitos de UTI existentes 19 estavam ocupados até a tarde de ontem (30), e três disponíveis (no caso, leitos de estabilização/semi-intensivos). No caso dos leitos de enfermaria, dos 59 disponíveis, 36 estavam com pacientes e restavam, até o fim do dia, 23 leitos disponíveis.
Conforme consta boletim divulgado pelo Município, estavam com a capacidade acima do número de vagas exclusivas para a Covid-19 informado ao Município ontem o Hospital Regional (3 leitos de UTI), Santa Casa (3 leitos de UTI) e Hospital da Unimed (9 leitos de UTI).
Seis leitos semi-intensivo/estabilização estavam disponíveis na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e cinco moradores de Rondonópolis estavam hospitalizados em UTIs de outros municípios do Estado de Mato Grosso.
REGIÃO
Os casos de Covid-19 na região de Rondonópolis são os seguintes, conforme informação do Estado: Primavera do Leste (606, com 13 óbitos), Campo Verde (332, com 2 óbitos), Jaciara (142, com 3 óbitos), Pedra Preta (115, com 1 óbito), Poxoréu (73), Juscimeira (41, com 1 óbito), Paranatinga (36), Alto Garças (33), Alto Araguaia (33, com 3 óbitos), Dom Aquino (22, com 1 óbito), São José do Povo (17, com 1 óbito), Itiquira (16), Guiratinga (14) e Alto Taquari (5, com 1 óbito).
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde de ontem (30), 16.304 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 629 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado. As 39 mortes mais recentes envolveram residentes de Alta Floresta, Matupá, Cuiabá, Juína, Cáceres, Várzea Grande, Rondonópolis, Nova Mutum, Barra do Garças, Tangará da Serra e Jaciara.
Dentre os 20 municípios com maior número de casos de Covid-19, estão Cuiabá (3.964), Várzea Grande (1.322) e Rondonópolis (1.215). Vale ressaltar que 321 casos confirmados na cidade pela Secretaria Municipal de Saúde ainda não foram contabilizados pela Secretaria de Estado de Saúde.
Nas últimas 24 horas, surgiram 979 novas confirmações no Estado. Dos 16.304 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 9.189 estão em isolamento domiciliar e 5.891 estão recuperados.
Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 222 internações em UTI e 278 em enfermaria. Isto é, a taxa de ocupação está em 92,5% para UTIs e em 40,8% para enfermarias. O Estado também tem 8.841 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, ou seja, tratados como suspeitos de Covid-19.
Sentimos pela perda das famílias de seus entes queridos, mas é lamentável vermos uma população sem qualquer civilidade, onde cobram do poder publico ações, mas quando esse toma medidas descumpre-a, basta ver a quantidade de pessoas em praças em “estado de férias” e ainda com crianças, esses que ainda não compreendem a dimensão, pessoas que insistem em fazer atividades físicas, como é o caso da avenida Otaviano Muniz, porque simplesmente “acham”, pois com certeza não sabem pensar, que por serem “atletas” são imunes! Infelizmente não temos civilidade, não se tem respeito seque consideração pelos demais. Entendo perfeitamente que é necessário o trabalho e o desenvolver de atividades, mas devemos entender que temos que fazer nossa parte, sair o minimo possível, respeitar as restrições, cuidar uns dos outros!