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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Série Pioneiros: “Quero agradecer a Deus por Rondonópolis ter me recebido como filho”

Sobre o crescimento de Rondonópolis, pioneiro lembra que não esperava algo tão grande, mas que a cidade dava sinais de que se desenvolveria

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Almiro José de Souza tem 72 anos e é funcionário público – (Foto: Divulgação)

Nascido em São Desidério, na Bahia, o pioneiro de Rondonópolis Almiro José de Souza tem 72 anos de idade.

O personagem desta semana da “Série Pioneiros” do A TRIBUNA, que há quase três anos vem registrando nas páginas do Jornal a história das pessoas que ajudaram a construir a cidade, completou 50 anos de Rondonópolis.

No seu percurso para chegar ao município, a primeira parada foi em Goiás, em 1966.

Seu Almiro, contou:

“Morei em Goiânia até 1970 e, em 1971, vim para Rondonópolis visitar uma irmã que morava aqui na Fazenda São Francisco, na estrada de Poxoréu, e depois decidi ficar morando por aqui… E tô por aqui até hoje”.

 

Ele conta que quando chegou em Rondonópolis, na região da Vila Operária, as casas estavam concentradas somente na Avenida Bandeirantes. Recordou então:

“Lá para cima era só mato, quase não tinha casa. Na Vila Aurora, do Arareau para cima, não tinha casa nenhuma também, era só a fazenda do William Morais.

Você atravessava a ‘pontinha’ da Fernando Corrêa, e você só ia ver uma máquina de arroz lá no trevo que hoje dá acesso à UFMT, o resto tudo… Só mato”.

 

Alguns registros do pioneiro anos atrás

Ele conta que sempre trabalhou no ramo de construção civil, mas quando chegou aqui não existiam muitas construções.

Diante disso, ele ‘tocou’ roça por dois ou três anos com o cunhado e, depois disso, retornou para o trabalho na cidade, atuando por 20 anos na construção civil.

Lembrando que ainda não se aposentou pelo fato de não ter atingido o tempo de contribuição, explicou:

“Em 92 eu prestei o concurso da Prefeitura e em 94 fui chamado para trabalhar de fiscal. Atualmente trabalho como agente de trânsito”.

 

Dos tempos antigos, Almiro se recorda de um fato curioso:

“Uma coisa bem curiosa, simples, que fica na memória e a gente não esquece, é que eu cheguei aqui no dia 6 de junho de 1970, aí quando foi no dia 21 de junho foi a final da Copa do Mundo de 70.

Era tempo de exposição, aí arrumaram uma televisão e colocaram num galho de um pé de pequi, e ficou todo mundo assistindo a final da Copa”.

 

Sobre o crescimento de Rondonópolis, Almiro lembra que não esperava algo tão grande, mas que a cidade dava sinais de que se desenvolveria.

“Era um movimento muito grande na roça, de caminhões carregando cereais para cima e para baixo, criação de gado, aparecendo casa para todo lado…

Na região do Rio Negrinho, que eu morei por vinte e poucos anos, você pegava um lote e pagava uma ‘taxinha’ e cuidava, porque ninguém acreditava que a cidade iria ficar do tamanho que está hoje”.

 

O pioneiro faz questão de falar sobre o amor que sente por Rondonópolis, cidade em que trabalha há 50 anos, em que casou e formou sua família. E finalizou:

“Quero agradecer a Deus por Rondonópolis ter me recebido como filho também, e agradecer e parabenizar o A TRIBUNA pelos 50 anos”.

Almiro é casado com Isabel Nunes Pereira de Souza, de Poxoréu e filha de baianos também, tem três filhos e cinco netos.

 

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