Foi sepultado na manhã de ontem (24), no cemitério do Lourencinho, em Rondonópolis, o menino Weverson Amorim Miranda, 12 anos. A criança morreu na noite de domingo (22) no bairro João Antônio Fagundes, após supostamente cair de uma rede enquanto brincava com outras crianças e bater a cabeça.
No velório, que aconteceu em uma igreja no bairro André Maggi, vizinho ao João Antônio Fagundes, o clima era de total comoção entre familiares, comunidade local e, especialmente, os alunos da Escola Municipal Bonifácio Sachetti, que fica no Parque São Jorge, onde o menino cursava o 6º ano do Ensino Fundamental. Para a despedida, os estudantes prepararam uma homenagem com balões brancos e a fanfarra da escola também fez uma breve apresentação.
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A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Rondonópolis, deve aguardar os laudos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), para apontar a causa da morte. A suspeita é de que o garoto tenha se machucado ao cair de uma rede, que estava na calçada de uma residência do bairro, enquanto brincava com outras crianças.
Segundo as informações, o incidente teria ocorrido por volta das 16 horas de domingo. O menino teria saído para vender cremosinho e, ao retornar para casa, informou estar com dor de cabeça, sendo que a mãe deu então uma medicação para o garoto. Ele dormiu, mas acordou e passou mal, sendo que o Samu foi chamado, mas a criança morreu no colo da mãe, antes da chegada do socorro. Na requisição de exame de corpo de delito, o óbito foi confirmado às 21 horas.
Um comerciante, que era o dono da rede em que seus filhos brincavam com o menino Weverson, confirmou a queda, informando que viu o menino já no chão e o ajudou a levantar, e que o garoto, antes de ir embora, disse que estava bem, mas havia chorado. Nas redes sociais, uma série de especulações foi levantada com relação ao tratamento que a família dava ao menino, mas nenhuma delas foi confirmada pela polícia, que só deve se pronunciar sobre o caso após a finalização dos laudos.
Muito querido nos bairros vizinhos ao João Antônio Fagundes, já que o menino vendia salgados e cremosinho para ajudar a família, o caso comoveu os moradores da região, sendo que até mesmo o funeral foi custeado por um empresário, que sempre recebia a visita do menino em seu estabelecimento.