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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Concurso: Professora cobra cumprimento de uma ordem emitida pela Justiça

Classificada em um concurso de 2011, ela acompanha a disponibilidade de vagas ao longo dos anos, mas nunca conseguiu a sua convocação

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Maria Eunice Pereira Barros e seu representante legal, o advogado Wiston Chaves – Patrícia Cacheffo

 

Os problemas envolvendo concursos públicos realizados pela Prefeitura de Rondonópolis não ficam restritos ao último, ocorrido em 2016. Um outro concurso, realizado em 2011, na primeira gestão do ex-prefeito Percival Muniz, também segue com disputas judiciais até hoje.

Com 650 vagas, o concurso para provimento de cargos na Secretaria Municipal de Educação (Semed) fez o chamamento dos aprovados e, com a disponibilidade de vagas, convocou também classificados. Um dos concorrentes classificados para a vaga de professora do ensino fundamental foi Maria Eunice Pereira Barros, que não foi convocada.

Ela ingressou na Justiça em 2012, já que tinha o conhecimento da disponibilidade de vaga para ser empossada, uma vez que atuou, até o ano passado, por 15 anos como contratada da Semed, o que afasta a possibilidade de não existir vaga de professor disponível. “Desde que entrei na Justiça, tive conhecimento de outras pessoas que também buscaram seus direitos e conseguiram a posse, aproximadamente 30 classificados naquele concurso. Mas eu, até hoje, mesmo com decisão judicial, ainda não fui”, explicou.

 

Segundo informado pelo advogado de Maria Eunice, Wiston Chaves, no dia 4 de fevereiro terminou o prazo para que a Procuradoria do Município recorresse da decisão de convocar a sua cliente, o que não foi feito. No dia 18 de fevereiro, já não era mais possível recorrer da decisão (trânsito em julgado) e, no dia 23 de março, houve uma determinação para o cumprimento da sentença de forma online, que não foi visualizada pela Procuradoria. No dia 16 de maio, a Justiça determinou novamente o cumprimento da sentença, sob pena de incorrer no crime de desobediência. Essa determinação, segundo o advogado, foi lida, mas não cumprida.

“O nosso escritório de advocacia entrou em contato com a Procuradoria, com o intuito de dar celeridade a esse processo, já que a decisão é final, mas fomos respondidos com grosseria. Mesmo não havendo mais prazo, no dia 30 de maio a Procuradoria entrou com uma apelação citando um Mandado de Segurança, mas a nossa ação é de Obrigação de Fazer, não mandado”, disse o advogado

 

OUTRO LADO

Em relação ao caso de Maria Eunice Pereira Barros, a Procuradoria Geral do Município informou ao A TRIBUNA “que não entende que o processo está trânsito em julgado: primeiro porque a Fazenda Pública, no caso a Prefeitura, não foi intimada pessoalmente, e segundo porque a lei do mandado de segurança diz que ações contra municípios só estão transitado em julgado depois que o Tribunal de Justiça se manifestar, o que ainda não aconteceu nesse caso”, diz a nota.

 

 

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