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Rondonópolis
 
 

Via alternativa seria saída para melhorar acesso à exposição

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Atualmente, a única via de acesso ao Parque de Exposições é a Avenida dos Estudantes, que tem ficado congestionada nas principais noites da Exposul – Foto: Denilson Paredes

Com a proximidade de mais uma edição da Exposul, uma das maiores feiras agropecuárias do Centro-Oeste, um velho problema volta a ser lembrado. Trata-se do acesso ao Parque de Exposições, restrito a uma única via (Avenida dos Estudantes) após a rotatória do Anel Viário, recebendo todo o fluxo de veículos que chega para a festa. Há anos, na tentativa de resolver a questão, a possibilidade de um acesso alternativo é levantada, porém até hoje sem sucesso na continuidade do projeto.

A ideia do novo acesso ao Parque de Exposições de Rondonópolis foi ofertada ainda no ano de 2011, quando a diretoria do Sindicato Rural era presidida por Miguel Weber. A via de acesso alternativo ao Parque passaria por trás do campus da UFMT e do condomínio Village do Cerrado, chegando até ao Anel Viário, próximo à ex-sede da Santana Têxtil. A nova rota beneficiaria não apenas a realização da Exposição, diminuindo o congestionamento para quem segue até o parque, como também seria importante para os demais eventos que são realizados ao longo do ano no Parque de Exposições Wilmar Peres de Farias.

Quando a proposta foi apresentada, o governador da época, Silva Barbosa, se mostrou simpatizante da ideia, que acabou nem sequer sendo alvo de um projeto oficial ou liberação de recursos. No ano seguinte, 2012, de volta à cidade, Silval Barbosa foi cobrado pela diretoria do Sindicato Rural, mas desconversou sobre o assunto, que acabou não tendo andamento até os dias atuais.

PALIATIVOS

Nos últimos anos, para amenizar o congestionamento na Avenida dos Estudantes, algumas alternativas foram implementadas pela Secretaria Municipal de Transporte e Transito (Setrat). Uma delas foi estabelecer, a partir da rotatória da Avenida Júlio Campos com a Avenida dos Estudantes, ônibus e táxis com via improvisada na lateral esquerda da pista de acesso, no horário de pico, durante a semana da feira. Melhorando a fluidez para ônibus e táxis, a alternativa não teve grande impacto para os demais motoristas, que continuam a sofrer com o congestionamento. Há pelo menos três pontos mais críticos no acesso do Parque de Exposições: a rotatória da Avenida Júlio Campos com a Avenida dos Estudantes e o Anel Viário, a rotatória da UFMT/Jardim Atlântico e a rotatória em frente ao Parque, já na chegada.

Uma das opções para tentar ao menos amenizar o congestionamento seria a chamada mão ou fila inglesa. Trata-se da orientação do trânsito pela qual o motorista deve estar na pista da esquerda, e não na da direita, como funciona no sistema de trânsito brasileiro. No caso, os motoristas teriam a mão sentido Parque da Avenida dos Estudantes e também uma das faixas do sentido Centro. Com isso, seriam três faixas disponíveis no sentido Parque de Exposições e apenas uma no sentido Centro, sendo a outra liberada somente após a passagem do fluxo alto de veículos que seguem para a festa, permitindo assim a saída dos condutores com tranquilidade no retorno para casa.

Com a frota cada vez maior, existe cada vez mais a necessidade de pensar alternativas para que os motoristas consigam chegar ao Parque de Exposições sem maiores problemas. Vale lembrar que em 2018 há também um outro diferencial, os motoristas que atendem por meio dos aplicativos, aproximadamente 300 na cidade, que também vão precisar de fluidez no trânsito para as corridas e para atender os moradores que a cada dia utilizam mais esse tipo de transporte. Situações a serem pensadas pela Setrat, para que o acesso à Feira ocorra da melhor forma possível.

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2 COMENTÁRIOS

  1. AQUELE GARGALO ALI, QUALQUER GESTOR QUE TIVER O MINIMO DE VISÃO DE FUTURO, SABE QUE JÁ PASSOU DA HORA DE FAZER UMA ALTERNATIVA. NEM SÓ PARA A EXPO-SUL , MAIS TAMBÉM PRINCIPALMENTE, PELA QUANTIDADE DE HABITANTES QUE ESTÃO INDO PARA AQUELA REGIÃO. QUERO VER É QUANDO O CELINA BEZERRA ESTIVER TODO HABITADO? NÃO DEVEMOS PENSAR PEQUENO PORQUE É MEDÍOCRE. ME FAZ LEMBRAR O TERMINAL RODOVIÁRIO DO TIETÊ, E DO AEROPORTO DE GUARULHOS. MISERICÓRDIA! CHAMAVAM DE OBRAS FARAÔNICAS. NINGUÉM MERECE!

  2. para uma festa que dura apenas 5 dias acho que seria nada mais que um gastao DESNECESSÁRIO, qualquer investimento nisso… o que se precisa pensar é em investimentos que traga benefícios para os usuários das vias da cidade O ANO TODO, por exemplo a ponte da Arnaldo Estevan para fazer contra-mão com a fernando correia, a própria ponte e avenida W11, ligação da avenida Central(W-2) passando pela Av.dos Estudantes através de uma trincheira ou com um semáforo inteligente para controlar o cruzamento… enfim, existem muitas necessidades bem mais importantes para se investir na cidade!!!

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