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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

“A sociedade vai analisar Percival e Salles como uma gestão única”

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Registro mostra o ambiente do auditório do Jornal A TRIBUNA durante a entrevista com Zé Carlos do Pátio - Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
Registro mostra o ambiente do auditório do Jornal A TRIBUNA durante a entrevista com Zé Carlos do Pátio – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

José Carlos Junqueira de Araújo, ou popularmente Zé Carlos do Pátio, é do partido Solidariedade (SD) e disputa o cargo de prefeito de Rondonópolis pela coligação “Desenvolvimento Para Todos”. Nascido em Londrina (PR), morou a infância em Brasília (DF) e, na juventude, fez faculdade em Uberaba (MG). Está em Rondonópolis desde os 21 anos. É engenheiro civil e matemático de formação. Tem hoje 57 anos de idade. Atualmente é deputado estadual e professor na Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). Detém mais de 30 anos de experiência política, sendo que foi prefeito de Rondonópolis entre 2009 e meados de 2012. No atual pleito tem como candidato a vice-prefeito o empresário Ubaldo Barros (PTB), do ramo funerário.
Veja, a seguir, a entrevista concedida por Zé Carlos do Pátio ao Jornal A TRIBUNA, tendo em vista às eleições 2016:

A TRIBUNA – A gestão atual trouxe algumas novidades para o trânsito em Rondonópolis e a população quer saber: em uma eventual vitória do senhor, qual será sua postura com relação a elas? O senhor pretende manter o Rotativo Rondon e o Pátio Rondon? Por quê?

Pátio – Hoje, até pelo excesso de fluxo de veículos que existe nos grandes polos, nas cidades polos, é natural que os municípios implantem o estacionamento rotativo. É uma alternativa de inibir que pessoas fiquem muito tempo estacionadas em um local. Em Rondonópolis, nós não somos contra a implantação, até porque quando eu fui prefeito a Associação Comercial de Rondonópolis e a CDL defendiam. Agora, na verdade, o que tem que ser discutido é como implantar, o preço do rotativo e a tolerância. Eu acho que o que está havendo é uma intolerância nesta relação entre sociedade e Rotativo Rondon. Quero discutir com a sociedade que Rotativo Rondon ela quer?

A TRIBUNA – Em relação ao Pátio Rondon?

Pátio – Eu fico triste porque [o serviço] leva meu nome. Acho que isso não é papel do poder público municipal, isso é papel público do Estado. Tudo bem que a lei permite, mas, se eu for prefeito, vou extinguir o Pátio Rondon. Até porque eu quero preservar meu nome! (risos)

A TRIBUNA – Com relação a fiscalização eletrônica, a sua postura será manter este sistema?

Pátio – Eu quero discutir novamente com a sociedade. Rondonópolis é uma cidade que tem que diminuir os índices de acidentes, e isso é importante. Só que também há uma necessidade de rediscutir, para não virar uma indústria de multas. Então, eu quero avaliar, até porque não tenho todas as informações sobre como está funcionando isso. Eu só sei que nos últimos dois anos foram mais de R$ 5 milhões em arrecadação; esse não é o papel da minha gestão. O papel da minha gestão não é ter lucros e vantagens sobre multas ao cidadão e, sim, criar uma educação preventiva e construir uma relação junto com a sociedade. E não é meu perfil tomar medidas unilaterais e, sim, discutindo com a sociedade.

A TRIBUNA – Quando o senhor fala em rediscutir com a sociedade, o senhor fala em aperfeiçoar ou em que objetivamente?

Pátio – Aperfeiçoar, mas se a sociedade achar que tem que extinguir, nós vamos discutir com ela. Eu acho que a sociedade tem um papel importante nesta discussão. O que não dá é o seguinte: este tipo de procedimento ser uma indústria de multas, isso não dá.

A TRIBUNA – Uma das críticas na sua gestão anterior foi de que o senhor não levava em conta a opinião pública e a imprensa. O senhor, sendo eleito dessa vez, pretende ter uma relação diferente com esses dois segmentos?

Pátio – Não, eu discordo de você. A opinião pública não! Eu sempre fui um homem que ouviu a população, a sociedade, tanto que eu tenho 8 mandatos nesta cidade e sempre o mais votado, eu discordo de você. Eu sou uma pessoa muito respeitada porque eu ouço a opinião pública. Agora, quanto a relação com a imprensa, eu concordo. Eu quero melhorar minha relação com imprensa. Acho que eu cometi alguns erros com a imprensa, eu não tive realmente um diálogo. Todas as pessoas são sucessíveis a erros, eu acho que eu errei nesse ponto, que eu preciso construir uma relação melhor.

A TRIBUNA – Quando a gente fala opinião pública, fala também em entidades de classes, clubes de serviço…

Pátio – Também acho que eu preciso melhorar minha relação com esse setor. Por exemplo, eu fui um prefeito que mais gerou emprego e renda nessa cidade e alguns setores empresariais têm resistência a mim. Por exemplo, quantas casas eu fiz? Entre casas e lotes urbanos, foram mais de 10 mil. E hoje eu sei que tem setores na área da construção civil que tem resistência a mim. Gerei emprego e renda, todo mundo ganhou quando eu fui prefeito. Eu acho que criou-se uma parede que nós temos que quebrar essa relação. Eu vou chamar o setor empresarial para conversar conosco.

A TRIBUNA – Candidato, pergunta do leitor Marcos Antônio. “Faço parte da diretoria do sindicato dos taxistas e gostaria de saber o que o candidato fará pelo táxi em Rondonópolis, e se ele pode marcar uma reunião conosco?”

Pátio – Eu posso marcar uma reunião porque eu sempre tive o diálogo. Eu tentei fazer uma lei quando fui prefeito para normatizar o táxi, mas eu não consegui. Eu quero sentar com a categoria e fazer uma lei para normatizar o táxi. Eu consegui normatizar os mototaxistas, hoje eles estão felizes. Pra você ter uma ideia, Rondonópolis tinha 1.200 mototaxistas e quando eu sai da Prefeitura tinha 800. Criei uma lei rígida e eles gostaram e, inclusive, debateram conosco. Só que com os taxistas eu não consegui construir este projeto. Só que nós vamos construir juntos, no diálogo junto com eles.

A TRIBUNA – Candidato, pergunta da leitora Shirlei Sandim. “Gostaria de saber se o senhor pretende implantar um almoxarifado central na cidade e, se sim, em quanto tempo o senhor quer que ele esteja funcionando? E quais informações ele estaria disponibilizando para a população em relação aos produtos constantes neste almoxarifado?”

Pátio – Olha, por incrível que pareça, hoje Rondonópolis está muito bem na política de licitação de obras públicas e de serviços públicos, a equipe de licitação. Agora, almoxarifado tem que aperfeiçoar cada vez mais. Quando eu fui prefeito, nós unimos vários almoxarifados. Nós chegamos a instituir um almoxarifado só para educação, um só pra saúde, mas agora unificar tudo não sei se nós temos um galpão só para isso. Pelo menos por setor nós vamos fazer, até porque nós já fizemos. Agora nós temos que ter um controle rígido do almoxarifado, nós não podemos deixar as coisas saírem pelo vão dos dedos, nós precisamos ser extremamente rigorosos.

A TRIBUNA – Pergunta do leitor Roberto Gomes. “Candidato, o que o senhor pretende fazer com relação as empresas que começaram as suas atividades em Rondonópolis e depois fecharam suas portas, como é o caso das empresas Santana Têxtil, Bezerra Menezes e frigoríficos, deixando muitas pessoas desempregadas na cidade. O senhor pretende buscar essas empresas de volta, para voltar a gerar empregos em Rondonópolis?

Pátio – Foi muito boa essa pergunta. Eu quero aqui dizer para vocês o seguinte: quando fui prefeito fui eu que trouxe a Bezerra Menezes (TBM) pra cá, e várias empresas. O Distrito Industrial Razia foi feito na época do Sachetti, mas quem implantou o distrito todo fui eu; quem assentou aquelas empresas lá fomos nós. Também fomos nós que preparamos a chegada da ferrovia aqui, o terminal ferroviário fomos nós que organizamos. Não tivemos um problema, e não restam dúvidas. Os gestos meus com o setor empresarial foram muito produtivos, o problema é que eu tenho que construir essa aproximação. Por exemplo, eu fui um prefeito que não aumentou impostos no setor empresarial, muito pelo contrário, trouxemos empresas, geramos emprego. Para você ter uma ideia, na época, para esses conjuntos habitacionais estavam vindo pedreiros de fora porque aqui não tinha. O esgoto estava no projeto nosso, que foi o PAC I e o PAC II… Respondendo sobre empresas, esses dias atrás estive com o Grupo Santana Têxtil e já conversei com eles a possibilidade deles voltarem. Eu quero conversar com todos setores. E, é lógico, isso [fechamento de empresas] não é culpa de gestão nenhuma, é a crise econômica que o País tá passando. Nós vamos retomar essa questão da geração de empregos em Rondonópolis.

A TRIBUNA – Pergunta do leitor José Gomes. “Gostaria de saber o que o senhor fará para melhorar o caos que vossa administração deixou na área de Esporte e Lazer. Na sua gestão, o senhor deixou uma secretária que não contribuiu em nada nessa área. O senhor colocará uma pessoa técnica ou deixará a pasta nas mãos de um desportista?”.

Pátio – O José está sendo injusto comigo, poxa. A Suzi era professora de educação física, eu coloquei ela justamente por isso. E tem mais: um prefeito que trouxe o Parque do Escondidinho pra cá, falta só o atual prefeito terminar, um prefeito que trouxe o Parque das Mangueiras pra cá, falta o atual prefeito terminar, poxa vida, não está preocupado com lazer? Só esses dias atrás eu entreguei para o prefeito Percival Muniz 18 projetos em emendas minhas na área de lazer e esporte, quadras cobertas, campos de futebol, mini-estádios, pistas de caminhada, iluminação. Eu gosto da minha cidade, eu quero o bem dela, porque também tenho consciência que é importante investir na área do lazer, na área da qualidade de vida. Rondonópolis precisa disso agora.

A TRIBUNA – O loteamento Alfredo de Castro foi criado pelo senhor sem infraestrutura. Os serviços públicos estão sendo levados aos poucos para a população. O senhor tem algum arrependimento de ter criado o loteamento daquela forma e pretende criar outros naquele estilo?

Pátio – Não tenho arrependimento, porque aquelas pessoas viviam de aluguel. Pagavam aluguel, e não foi sem infraestrutura de vez. É mais digno você fazer um loteamento, colocar água e luz e assentar o povo humilde… É porque o povo não sabe o que é um povo humilde, um povo que precisa. As pessoas que vivem aí em alguns lugares não conhecem o que é um povo humilde. Você assentar um povo humilde, dar água e luz para ele é muito melhor do que você aprovar um loteamento, para ele comprar caríssimo e, muitas vezes, não ter salário pra isso. E eu fiz isso não foi só no Alfredo de Castro não. Vai lá no Sítio Farias, onde assentei o povo, coloquei água e luz e construí as casas populares. Padre Lothar também comprei a área, coloquei água e luz e construí as casas para todo mundo. Antonio Geraldino: assentei o povo, água e luz e casa para o povo. Edelmina Querubim, água, luz e casa para o povo. Você não sabe o quanto que essas pessoas melhoraram de vida, saíram do aluguel. Eu sei o que é isso, e eu só não fiz as casas no Alfredo de Castro porque me tiraram da Prefeitura, se não tinha feito as casas lá. Nós já estamos montando o projeto daqueles que não tem casa, porque a grande maioria já construiu. Quero terminar os apartamentos no Celina Bezerra, cerca de 4 mil, o Dona Neuma… Quer uma pessoa mais que eu que quer terminar o Dona Neuma? Então eu quero entregar as casas para os trabalhadores.

A TRIBUNA – Na sua gestão o senhor foi bastante criticado por dois aspectos bastante relevantes: primeiro, o senhor foi considerado muito centralizador e, segundo, pela sua equipe de governo, que foi classificada por muitos como fraca tecnicamente. Que lições o senhor tirou deste mandato, destas críticas que o senhor recebeu?

Pátio – Centralizador, realmente, eu fui mesmo, mas vou tentar me educar. Tem coisas que não tem como não olhar com certo cuidado, mas eu vou procurar me educar mais. Agora, eu discordo desta questão da minha equipe. Tá aqui o ex-secretário Paulo José: não teve um secretário na área da habitação que mais trouxe casa popular pra nós. Ele foi recebido pelo presidente Lula como um dos municípios que mais desenvolveu projetos habitacionais. Tem uma coisa mais bonita do que essa? Realmente, o meu secretariado não tinha medalhão. Agora, eu quero aqui dizer uma coisa: tem algumas secretarias, alguns setores importantes, que quero chamar para discutir o secretariado. Por exemplo, a secretaria de Desenvolvimento Econômico, eu quero chamar as entidades de classe, o setor empresarial para discutir comigo que tipo de secretário eles querem. Agora, quanto a questão da minha equipe, foi de qualidade, gente. A nossa equipe da educação trouxe 16 creches para Rondonópolis, 13 do FNE e mais 3 que nós economizamos dos conjuntos habitacionais que nós fizemos, no caso o Altamirando, o João Antônio Fagundes e o Dom Osório. Por incrível que pareça, eu consegui três áreas para o Estado construir três escolas: Maria Tereza, Farias e Edelmina Querubim. Mas sabe quem articulou os recursos em Brasília, para trazer essas três escolas estaduais? Foi a minha equipe, que tem uma boa relação no Ministério da Educação. E nós trouxemos duas escolas municipais, no caso a escola do Maria Tereza e a do Parque das Rosas. A minha equipe no Sanear também atuou no desenvolvimento do PAC I e do PAC II. Quer algo melhor que isso? É que eu chamei algumas pessoas que não eram conhecidas, o que dá uma sensação da questão da qualidade deles.

A TRIBUNA – O que o senhor fez enquanto prefeito em termos de melhorias para o Aeroporto Municipal e o que o senhor fará, se eleito, para esse espaço?

Pátio – Eu reformei o Aeroporto Municipal… Quando eu fui prefeito, tinha mais linhas aéreas do que hoje, tinha umas três/quatro linhas aéreas, tinha para Maringá, duas para São Paulo, os aviões de maior porte só começaram a vir na minha gestão. E a reforma do aeroporto foi na minha gestão. É lógico que eu vou olhar com carinho, porque é a porta de entrada de Rondonópolis.

A TRIBUNA – A reforma, que tipo de reforma o senhor fez?

Pátio – Todo aquele prédio era um cubículo, eu que fiz toda aquela reforma do terminal de embarque. O problema é o seguinte: eu não tive a capacidade de divulgar, mas a nossa gestão fez muitas obras por Rondonópolis.

A TRIBUNA – O senhor vem enfrentando algumas ações na justiça. Passa pela sua cabeça o temor do senhor sendo eleito, não conseguir concluir o mandato. O passado te assusta?

Pátio – Eu não tenho esse receio. É lógico que a gente tem que respeitar as decisões da justiça, mas eu não tenho receio nenhum. Eu fico muito feliz, pois Deus é maior, fizeram tudo aquilo comigo, foi uma injustiça tremenda, estranho aquilo até hoje, foi inexplicável, feriu a soberania de um povo, a soberania de mais de 50 mil habitantes. Foi um golpe contra a democracia e contra o cidadão, isso não pode acontecer mais. Eu ganhei de 7 a 0 no Tribunal Superior Eleitoral, isso demonstrou que a justiça tarda mas não falta. Primeiro eu confio na justiça de Deus e depois eu quero aqui agradecer a justiça do homem, que me elegeu o deputado mais votado de Rondonópolis. E, depois de deputado, eu coloquei nas mãos de Deus esse mandato. Deus já foi muito bom pra mim só de buscar a minha inocência.

A TRIBUNA – Se o senhor não fosse candidato a prefeito de Rondonópolis hoje, votaria em algum dos seus oponentes nessas eleições?

Pátio – Olha, eu vou ser bem sincero, eu acho que ali tá o prefeito e o vice. O meu problema não são as pessoas, eu não quero entrar no mérito do prefeito e do vice, eu quero entrar no mérito da gestão. Então, são dois prefeitos, porque eles falaram que seriam dois prefeitos, e eles fizeram uma gestão. O que eu estou questionando é a gestão dos dois. E a gente quer construir uma gestão alternativa para a sociedade de Rondonópolis.

A TRIBUNA – Com relação aos seus oponentes, que vantagem o senhor vê que tem em relação a eles?

Pátio – Eu acho que é o modelo de gestão. O gestor público, principalmente em Rondonópolis, tem que ser um gestor plural, ter a capacidade de dialogar, desde a pessoa mais humilde até o grande empresário. Eu vou corrigir alguns defeitos meus junto à classe A, mas eu tenho certeza que esse diálogo com os setores populares precisa ter um gestor que tenha a capacidade de fazê-lo também. Eu quero dizer aqui que o problema meu com eles não é pessoal, é político. Ali existe uma gestão, eles estão numa gestão lá. A sociedade vai analisar os dois como uma gestão única, e nós como uma alternativa que tá se apresentando aí.

A TRIBUNA – Na sua avaliação, qual é o principal problema de Rondonópolis hoje e o que o senhor pretende fazer para resolver?

Pátio – O principal problema hoje de Rondonópolis é saúde. Quando eu fui prefeito, eu peguei o Centro de Especialidades na Rua Rio Branco e implantei o novo Centro de Especialidades no espaço atual. Eu peguei o Pronto Atendimento Infantil que era um cubículo e criei o que é hoje aquele espaço. E trouxe o dinheiro da UPA, viabilizei recursos para fazer vários postos de saúde na cidade, como o do Pedra 90, como o da Vila Rica, o do Jardim Morumbi, Cardoso e Parque das Rosas… Então, eu vou trabalhar com muita força para investir na saúde. Agora, por exemplo, conseguimos as 30 UTIs, que foram articuladas por nós em audiência pública que fizemos, e nós vamos trabalhar por exemplo a cirurgia cardíaca para ser credenciada ao SUS, e estamos trabalhando para que o Hospital Regional faça cirurgia de alta complexidade em ortopedia e traumatologia.

Ouça a entrevista completa através do link.

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