O vereador presidente da Comissão Obras da Câmara Municipal, Jailton Dantas (PSDB), apesar de várias negativas, ainda está otimista com as investidas dos seus requerimentos que buscam informações oficiais sobre o andamento de obras públicas.
Na quarta-feira (6), Jailton apresentou na Câmara outro requerimento direcionado à Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), para que o órgão apresente explicações sobre a execução das obras do PSF do Jardim Morumbi. “A população está vendo com estranheza os trabalhadores da Coder no local e não há nenhuma placa indicativa sobre a empresa responsável pela construção e informes contratuais”, justifica o parlamentar.
De acordo com Jailton, outro requerimento também foi direcionado para o secretário Municipal de Infraestrutura, Melquiades Netto, para que ele apresente à Casa de Leis informações sobre as obras do PSF do Jardim Morumbi, bem como a empresa responsável pelos serviços, valor licitado, data de início e prazo para término. “Também sugiro no requerimento que seja colocada na obra uma placa indicativa constando as informações sobre a construção”, ressaltou.
SEM RESPOSTAS
Algumas das secretarias municipais da Prefeitura de Rondonópolis continuam com dificuldades para responder aos requerimentos formulados pelos vereadores e enviados ao Executivo pela Câmara Municipal. De acordo com Jailton, existem requerimentos de sua autoria encaminhados desde o ano passado e que até agora permanecem sem respostas. “Há mais de três meses aguardo informações sobre quais obras a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) vem realizando na cidade. Também espero uma resposta da prefeitura sobre os mais R$ 8,5 milhões do financiamento do projeto Eficiência Energética, liberado ainda na gestão do ex-prefeito Zé Carlos do Pátio. Eu pedi para que fosse informado à Câmara onde foi aplicado esse dinheiro. Além destes, estou na expectativa de ver respondidos pela Secretaria de Infraestrutura vários requerimentos encaminhados pra lá. Novamente estou encaminhando novos requerimentos e sem respostas desta vez, a solução será a tomada de medidas administrativas a partir da Procuradoria da Câmara, uma vez que tal silêncio configura até como improbidade”, avisa o parlamentar.
