O deputado federal Wellington Fagundes (PR) e o senador Blairo Maggi (PR) criticaram a forma pela qual os processos licitatórios estão sendo feitos no Brasil. Maggi disse, por exemplo, que em muitos casos é mais fácil fazer a obra do que passar pelos trâmites burocráticos. “Isso, na verdade, virou uma verdadeira ‘guerra’ de papel e tem atrapalhado muita coisa”, externou o ex-governador.
Ele citou, como exemplo, as obras da Copa do Mundo na Capital que demoraram a começar devido aos trâmites burocráticos. “Hoje essas obras estão em um ritmo bom, mas demoraram a começar por causa dessas coisas [burocracia nas licitações]”.
Wellington foi mais radical. Afirmou que a Lei 866, que trata das licitações no Brasil, representou um passo atrás. Ele avalia que a lei não escolhe a melhor empresa para executar o serviço e sim a que tem o melhor preço. “Isso, às vezes, cria situações como vimos aqui no Córrego Canivete”, exemplificou o parlamentar.
As obras do Canivete estão paradas em razão de problemas com a empresa que ganhou a licitação.
Fagundes, sem citar nomes, disse que da forma que a lei está facilita a criação de empresas montadas para participar e vender licitação.
O modelo ideal, segundo o republicano, é o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) que passou a ser adotado em algumas obras da Copa do Mundo para deixar o processo menos burocrático.
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