O ex-vereador José Ferreira Lemos Neto, o Juca Lemos, pré-candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores reconhece que, nos últimos anos, quando a sigla abriu mão de disputar as eleições majoritárias em Rondonópolis ou escolheu algumas composições, cometeu equívocos.
Lemos lembrou ao A TRIBUNA o processo eleitoral de 2004, quando o PT apoiou a candidatura do deputado federal Wellington Fagundes, que era do PL à época, antes da sigla se fundir com o Prona e virar PR. “Naquela eleição, na verdade, fomos para o sacrifício, pois o PT teve que apoiar o Wellington aqui em troca do apoio do PL ao Alexandre César que era o nosso candidato em Cuiabá”, disse o ex-vereador.
Naquela oportunidade, o PT estava inserido na gestão do ex-prefeito Percival Muniz, que acabou apoiando Adilton Sachetti, o candidato vencedor na disputa. Sachetti venceu o próprio Fagundes e o então deputado Zé Carlos do Pátio que, pela primeira vez, tentava chegar à prefeitura. O PT, no entanto, indicou o vice na chapa de Fagundes, o professor universitário Ademar de Lima Carvalho. “Não vencemos as eleições com eles, mas reconheço que o PL foi importante em Cuiabá e ajudou a levar o nosso candidato Alexandre César ao segundo turno. Ele não venceu as eleições pois teve problemas na reta final”, disse o petista.
O PT, naquela disputa, elegeu apenas o vereador Olímpio Alvis que, na metade do mandato, deixou o partido e migrou para o PR.
Desde as eleições de 1988, quando lançou o economista Márcio Couto, o PT não disputa eleições majoritárias em Rondonópolis e planeja disputar esse ano com Juca Lemos.
O ex-vereador venceu as prévias, mas somente poderá ter o nome confirmado depois do congresso municipal do partido que será no dia 20 de maio. O PT vai realizar sua convenção no dia 17 de junho, quando deve oficializar o candidato. O partido também abriu, até o dia 14 de abril, as inscrições para os pré-candidatos ao cargo de vereador.
Breaking News