A sessão do dia 27 de maio da Câmara Municipal, que terminou antes da votação dos projetos, por falta de quorum, repercutiu ontem no Legislativo Municipal.
O vereador Manoel da Silva Neto (PMDB) ainda se mostrava indignado. Ele disse que não concordava com a forma pela qual a sessão se encerrou naquele momento. “Eu não estava fora da Câmara, estava apenas atendendo uma pessoa na porta ao lado do plenário. Se o presidente me chamasse eu voltava”.
O peemedebista disse que o vereador Olímpio Alvis (PR), que estava presidindo a sessão naquele momento, não teria agido da forma certa.
Alvis, no entanto, rebateu e afirmou que não fez nada de errado, apenas seguiu o que rezava o regimento interno do Legislativo Municipal.
A questão da sessão ainda provocou discussão mais acalorada entre os vereadores Mohamed Zaher e Lourisvaldo de Oliveira, que atua como líder do prefeito. Lourisvaldo fez menção à uma reportagem do A TRIBUNA veiculada ontem, onde Mohamed reclamava da ausência dos vereadores do PMDB nas reuniões que definem a ordem do dia. “O que ocorre é que eu realmente não estive [na reunião de pauta de terça-feira] em razão de uma reunião partidária. Mas o Mohamed tem que dizer que ele deixou a sessão da Câmara da semana passada para não votar os projetos do prefeito”.
Zaher contestou e afirmou que o peemedebista estaria faltando com a verdade. “Eu deixei a sessão antes do seu término de forma justificada. Pois, como todos sabem, sou também advogado e naquele dia tinha uma audiência no município de São Joaquim (Nordeste do Estado) e tive que sair, mas comuniquei ao presidente”.
Zaher ainda enfatizou que dois vereadores do PMDB, partido de Lourisvaldo, não estavam na sessão.
Na sessão da semana passada, estavam ausentes no momento das votações Hélio Pichioni, Mohamed Zaher, João Gomes, Mariuva Valentim Chaves, Manoel da Silva Neto e Cido Silva (que devido a um problema de saúde está de atestado médico).
