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Operação no Rio prende 46 acusados de violência contra a mulher

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Delegada Gabriela Von Beauvais durante coletiva sobre a Operação em Defesa da Mulher – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro

Deflagrada na manhã de ontem (7) para marcar os 12 anos da Lei Maria da Penha, a Operação da Polícia Civil em Defesa da Mulher prendeu, até o fim do dia, 46 acusados que tinham mandados em aberto no Rio de Janeiro. A operação foi feita em conjunto pelas 14 Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam) do estado e contou com 25 equipes que somaram 75 agentes em campo.

A delegada Gabriela Von Beauvais, titular da Deam-Rio, informou que os mandados são de prisão temporária, preventiva e de condenação, por crimes como lesão corporal, descumprimento de medidas protetivas, estupro, estupro de vulnerável e tentativa de feminicídio. No total, foram 53 mandados de prisão. Gabriela destaca que foi feito esse mutirão para dar visibilidade à data.

“Nós pedimos apoio redobrado para representar pelas prisões e tentar capturar os foragidos da Justiça. Queremos reforçar nesta data a importância de a mulher ir à delegacia e denunciar. Esse tipo de operação é para dar visibilidade, para mostrar a essa mulher que a Polícia Civil do Rio de Janeiro está em defesa dela, para protegê-la da violência doméstica”, disse Gabriela.

Para a delegada, a Lei Maria da Penha é um marco e ajudou a sociedade a repensar a violência contra a mulher: “Antes, o homem que agredia a mulher era considerado um covarde. Com a Lei Maria da Penha, ele é um criminoso e essa operação é para mostrar isso à sociedade”.

A delegada contou que, quando começou a trabalhar na Delegacia da Mulher, há 8 anos, os casos que chegavam eram de mulheres que viviam há mais de uma década num ciclo de agressão e violência. Atualmente, a maioria das vítimas procura a delegacia depois de três ou quatro agressões.

“A agressão pode ser moral, patrimonial, sexual e física. A partir do primeiro xingamento, você já pode procurar a delegacia, fazer o registro de ocorrência e solicitar a medida protetiva. Não precisa ser lesão corporal. Nesse primeiro momento, a mulher já precisa procurar a delegacia, para que esse agressor não entre na escalada de crimes, que começa com um xingamento e infelizmente culmina no feminicídio”.

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