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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Caso Samuel: Vizinho suspeita de veículo que rondava casa

Conforme o morador, o veículo teria rondado a vizinhança à procura da casa do menino, um dia antes do seu desaparecimento

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José Rissi Gobeti, vizinho da casa do menino Samuel: “quando passou aqui, o carro estava com o vidro aberto e eu vi só um homem com a barba cerrada” – (Foto: Denilson Paredes)

 

Vizinho do garoto Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho, desaparecido desde o último dia 20 de outubro, o aposentado José Rissi Gobeti, 67 anos, suspeita do envolvimento de um veículo da cor preta, tipo SUV, da marca Mitsubishi, no desaparecimento do menor. O tal veículo teria rondado a vizinhança à procura da casa do menino um dia antes do desaparecimento do mesmo, o que acabou por provocar a suspeita.

Morador desde o ano de 1973, no bairro Jardim Iguaçu, próximo à casa onde morava o pequeno Samuel, ele conta que era muito amigo do garoto desaparecido, que ia constantemente até sua residência brincar com seus cachorros. “Ele era meio arteiro, espoletinha, mas era muito gente boa, pois ele só brincava, não fazia nada de errado. Ele vinha sempre aqui cutucar com uma varinha os cachorros, que ficavam latindo. Daí, a gente deixava ele entrar e ele ia brincar com os cachorros”, contou José Gobeti.

Ele relembra que, no sábado (19 de outubro) à tarde, dia anterior ao desaparecimento de Samuel, ele teria visto um homem de barba dentro de um veículo SUV da marca Mitsubishi, de cor preta, rondando a casa do menino e perguntando pela sua avó. “Ele veio lá de cima e ficou ali onde o guri estava sentado (apontando para um ponto da esquina de sua casa). Ele encostou para falar com ele e logo em seguida saiu, mas antes deu uma ré até a frente da casa dele. Depois, desceu aqui e voltou. Aí que eu desconfiei de alguma coisa, mas não pensei em bater uma foto com o celular na hora. Eu não pensava nisso (desaparecimento do menino)”, explicou.

Ele ainda disse que não se lembra de ter visto esse carro antes na região e que não o viu mais depois do desaparecimento de Samuel. “Depois disso, eu pedi para minha mulher avisar a dona Neide (como é conhecida na vizinhança a avó do menino, Lucineide Pinto da Silva Blass), que está perigoso eles sequestrarem o Samuel. Mas aí ela disse que era uma mulher querendo saber da sua filha, a mãe do Samuel. Mas na hora que olhei não vi nenhuma mulher dentro do carro e não era ninguém conhecido. Quando passou aqui, o carro estava com o vidro aberto e eu vi só um homem com a barba cerrada, curta, mas não tinha mulher nenhuma dentro do carro. Não que eu tenha visto”, continuou o vizinho do garoto.

Para José Gobeti, o homem deveria ter entre 35 e 40 anos e tinha barba toda preta. “Eu já falei com o investigador (da Polícia Judiciária Civil) que a única pista mais certa é essa aí. Eles foram procurar ele no rio (Arareau), mas não tinha como ele estar no rio, pois ele foi visto oito horas da noite aqui na vizinhança, perto do (Supermercado) Tropical. Como que ele iria sozinho para o rio? A não ser que algum adulto pegou e levou ele. E tem tanta gente que anda na beira desse Arareau, que se ele tivesse caído ali já teria sido achado. Eu também acho que dentro de Rondonópolis ele não está, pois todo mundo aqui está sabendo da sua história. Minha desconfiança é que esse carro preto pegou ele”, concluiu.

 

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