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Rondonópolis
 
 

Polícia prende mais 2 suspeitos do latrocínio

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Wellington Carlos Silva e um menor de idade, de 17 anos, foram apresentados na tarde de ontem – Foto: Polícia Civil

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), de Rondonópolis, apresentou na tarde de ontem (25) mais dois suspeitos de participação no latrocínio que vitimou o policial militar aposentado Ranulfo Severino da Silva, de 56 anos.
Wellington Carlos Silva, de 26, e um menor de idade, de 17 anos, são os suspeitos da ação que também teve a participação de Miquéas dos Santos Ferreira, de 22 anos, preso na última sexta-feira (20).
“Wellington foi preso pela Polícia Militar, em cumprimento a um mandado de prisão, e encaminhado até a Derf para prestar esclarecimentos. Em depoimento, ele confessou a sua participação no crime e informou quem seria o segundo indivíduo, que é o menor de idade, que acabou localizado e conduzido até a delegacia. Ele também confessou participação no latrocínio”, explicou o delegado de polícia Gustavo Belão. Ainda conforme o delegado, os três detidos suspeitos apresentaram a mesma versão para o crime, sem contradições.
O latrocínio que vitimou o policial aconteceu no Jardim Santa Clara, no último dia 18. O corpo da vítima foi encontrado dentro do banheiro de sua residência por policiais militares, com uma camisa na cabeça e os braços amarrados para trás. A Polícia Militar (PM) chegou até o local após o carro da vítima ser encontrado no bairro Padre Lothar, sem as quatro rodas e o aparelho de som. Como o policial não atendeu o telefone, os policiais foram até a residência e encontraram o corpo de Ranulfo, que atuou na PM por 25 anos.

Causa da morte de Ranulfo Severino ainda não foi esclarecida

A AÇÃO
No dia do crime, Wellington e o adolescente teriam entrado na casa da vítima e encontraram o policial dormindo. Eles amarraram a vítima e vasculharam a casa, encontrando duas espingardas, o celular e a chave do veículo.
Os dois suspeitos disseram em depoimento que colocaram a vítima embaixo do chuveiro com as mãos amarradas para trás, com um pano cobrindo seu rosto, e fugiram do local com o veículo e os demais pertences.
As duas armas e o aparelho celular da vítima ficaram na casa do menor e Wellington seguiu com o carro, repassando esse veículo para o suspeito Miquéas dos Santos Ferreira, que estava dando suporte para a dupla. O suspeito teria ficado ainda encarregado de vender as rodas do veículo que foram retiradas. Elas foram encontradas em um matagal pelos investigadores da Derf, próximo do local em que o carro estava, no bairro Padre Lothar.
O menor relatou que as duas armas de fogo foram jogadas por ele no Rio Vermelho, nas proximidades do Cais de Rondonópolis, no dia em que o suspeito Miquéas foi detido.
A real causa da morte do policial será esclarecida somente após a emissão do laudo por parte da Perícia Oficial (Politec). Os suspeitos relataram somente terem deixado a vítima debaixo do chuveiro e amarrada. Agora, a perícia deve apontar se ele foi sufocado pelos criminosos ou morreu em consequência da situação em que foi deixado.

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