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, 18 maio 2024
 
 

Apreensões quase dobraram na piracema 2016/17

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Imagens mostram canoas e materiais de pesca apreendidos na última piracema na região - Foto: A TRIBUNA
Imagens mostram canoas e materiais de pesca apreendidos na última piracema na região – Foto: A TRIBUNA
Foto: A TRIBUNA
Foto: A TRIBUNA

As apreensões de pescado na última piracema (2016/17) na região de Rondonópolis aumentaram expressivamente em relação ao período anterior de reprodução dos peixes (2015/16). Encerrada em 31 de janeiro deste ano, a piracema 2016/17 fechou com 2.307,5 quilos de pescado apreendidos na região, enquanto que a piracema 2015/16 contabilizou 1.314 quilos de pescado apreendidos. O balanço é da 2ª Companhia de Polícia Militar de Proteção Ambiental.
O comandante da Companhia de Polícia Ambiental, major Daniel Vinícius Salustiano, analisou ao Jornal A TRIBUNA que os trabalhos na última piracema foram bastante produtivos na região. No entanto, ele aponta que o quadro verificado é preocupante em função da grande quantidade de pescado apreendida. “Isso quer dizer que as pessoas não estão respeitando a piracema”, contextualizou.
A piracema 2016/17 começou em 1º de outubro passado, durando quatro meses. Nesse período, além do pescado, foram apreendidos 267 anzóis e apetrechos de pesca, 72 redes, 62 tarrafas, 38 molinetes/carretilhas, 10 canoas, 2 motores de rabeta, 25 veículos, 04 freezers, entre outros. Também foram vistoriados quase 6.000 quilos de pescado de rio de pescadores profissionais e amadores. O valor das infrações aplicadas chegou a R$ 153.500,00.
Com a grande quantidade de pescado aprendido nesta última piracema, major Salustiano analisa que a probabilidade de ter menos peixes nos rios da região nessa próxima temporada aumenta bastante, porque o período de defeso não foi adequadamente respeitado. Nesse cenário, soma-se ainda a poluição do Rio Vermelho com rede de esgoto.
Major Salustiano destaca a importância da sociedade ajudar no combate à pesca predatória. Inclusive, aponta que a maioria das apreensões efetivadas pela Companhia de Polícia Ambiental foi via denúncia. Nesse sentido, enfatiza sobre a consciência de não pescar nesse período de defeso, bem como não comprar peixe sem procedência e denunciar irregularidades. Os lugares que comercializam peixe nesse período precisam, por exemplo, ter CNPJ e ter controle de estoque.
A 2ª Companhia de Polícia Militar de Proteção Ambiental é responsável pela fiscalização de 23 municípios da região. Para isso, dispõe de apenas 5 a 6 policiais por dia, 2 viaturas e 3 embarcações. “O que a gente podia fazer foi realizado, com o apoio do Juvam, do Ministério Público Estadual, Sema Estadual e Sema Municipal”, avaliou o major Salustiano.

Comandante da Companhia de Polícia Ambiental, major Salustiano: “O que a gente podia fazer foi realizado” - Foto: A TRIBUNA
Comandante da Companhia de Polícia Ambiental, major Salustiano: “O que a gente podia fazer foi realizado” – Foto: A TRIBUNA
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