–> LIBERADO –> O professor universitário Márcio Ricardo de Carvalho, 33 anos, morreu após cair de uma altura de mais de 30 metros do edifício Vitória Regia, localizado na Avenida Amazonas esquina com a Rua Floriano Peixoto, no centro da cidade, por volta das 16 horas de ontem (16). O caso foi registrado pela Polícia Militar. Os primeiros indícios, segundo a Politec, é que se trata de um suicídio.
Conforme informações repassadas por uma perita da Politec, o professor teria pulado da cobertura do prédio, pois no local foram encontrados o chinelo da vítima e uma bituca de cigarro da mesma marca que estava no bolso de Márcio Ricardo. A perita, no entanto, disse que não podia afirmar, naquele momento, se foi um suicídio ou não, mas haviam indícios que apontavam para a primeira hipótese. Ainda, segundo a Politec, o professor teria caído de pé, sendo que no corpo não havia fraturas na cabeça.
De acordo com informações de pessoas que conheciam a vítima, o professor Márcio de Carvalho teria chegado de Campinas (SP) na noite de anteontem, por volta das 22 horas. Ele estava hospedado no apartamento de um outro professor amigo seu de infância.
Nesta segunda-feira, iria começar a dar aulas de Sociologia na unidade da Unic de Rondonópolis, na Rua Floriano Peixoto.
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Alfabetização
*Elany Marcelino Goulart
Muitos têm atribuído um significado abrangente à alfabetização, considerando-a como um processo permanente. No entanto, é preciso diferenciar o processo de aquisição da língua (oral e escrita) de um processo de desenvolvimento da língua.
Considerando do ponto de vista etimológico, alfabetizar designa levar à aquisição do conhecimento; por outro lado, do ponto de vista pedagógico um significado mais amplo nega-lhe a especificidade com reflexos indesejáveis na caracterização de sua natureza, na definição da competência em alfabetizar.
Contudo, alfabetização não é um ato mecânico de mera correlação entre dois sistemas de representação; de fato, é preciso sempre considerá-la onde a linguagem se concebe em seu caráter social e constituído dos sistemas de representações das relações da criança consigo mesma, com os outros e com o mundo. Daí entra em questão algumas perspectivas: a perspectiva psicológica – que se preocupa com os processos psicológicos considerados pré-requisitos para a alfabetização e por meio dos quais se aprende a ler e escrever; a perspectiva psicolinguística voltada para a caracterização da maturidade linguística da criança para a aprendizagem da leitura e da escrita; na perspectiva sociolinguística, a alfabetização é vista como um processo relacionado com os usos sociais da língua e, por último,o ponto de vista linguístico, que destaca a alfabetização como um processo de transferência da sequência direcional da escrita e da sequência sonora da fala para a forma gráfica da escrita.
É preciso, portanto, comprometer o termo pedagógico, dando-lhe um caráter de prática social. Em termos mais geral, à luz da teoria que se elabora sobre o ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, faz necessário diminuir a defasagem entre aquilo que e sabe sobre alfabetização e como a fazemos em sala de aula.
*Elany M. Goulart, professora
da rede Municipal de Rondonópolis.
Vou sentir saudades.
Beijos Marcio
Há! Mais um dentro de milhares de oprimido pela sociedade heterosexicista ,machista ,branca, cristã e burguesa. Que ceifa sua vida . Abaixo o singular e sim a diversidade e pluralidade do ser humano. Até quando viveremos nesse falso moralismo?
Absurdo porém essa foto. Um desrespeito pra familia e amigos.
Desnecessário e desrespeitoso publicar a foto dele após ter caído do prédio. Certamente o repórter não leu o código de ética dos jornalistas e faltou às aulas da disciplina ética e legislação no jornalismo.