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Polícia anuncia desarticulação de quadrilha

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Delegados apresentaram conclusão de inquérito na manhã de ontem durante uma coletiva de imprensa

–> LIBERADO –> Em entrevista coletiva, na manhã de ontem, no auditório do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), o delegado regional de polícia Percival Eleutério de Paula, mais os delegados Claudinei Lopes e Antônio Carlos Araújo, ambos da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), apresentaram à imprensa a conclusão do inquérito que investigou o latrocínio [roubo seguido de morte] do vendedor de jóias Milton César da Silva, 44 anos, morto com um tiro na cabeça na noite do dia 4 de novembro de 2011, em Pedra Preta.
No dia do crime, os assaltantes invadiram a casa da vítima à procura de jóias. Como não encontraram, passaram a agredir outras três pessoas que se encontravam na residência, roubando as jóias que estavam com elas e outros pertences.
As investigações foram conduzidas pelo delegado Antônio Carlos de Araújo, juntamente com a equipe da Derf, policiais de Pedra Preta e apoio da Divisão de Crimes Contra a Pessoa do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC).
Segundo o delegado Araújo, após uma minuciosa investigação policial, foi possível identificar e qualificar os suspeitos. “O objetivo dos criminosos era subtrair mostruários de jóias, em tese, existentes na residência”, disse.
Quatro suspeitos de envolvimento no latrocínio de Milton César e em uma série de roubos, furtos e em pelo menos mais um latrocínio, tiveram mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça. Três deles foram cumpridos e os presos apresentados ontem (26) à imprensa.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o assalto em Pedra Preta foi praticado por Marcos João da Silva e Pedro Henrique Gonçalves dos Santos, ambos presos. Conforme a polícia, eles confessaram toda a atividade criminosa desde a saída de Rondonópolis, em um lava-jato, até a divisão dos produtos do crime. Os acusados também contaram à polícia que usaram uma motocicleta e um Corolla na prática do crime.
Segundo repassou a polícia, Marcos João da Silva foi o executor do disparo fatal que atingiu a vítima na cabeça, enquanto Pedro Henrique segurava outra vítima.
De acordo com as investigações, a suspeita é que todo o crime tenha sido planejado por Gabriel Henrique Castro de Carvalho, bacharel em direito, juntamente com o acusado Natelson Rodrigues Afonso, preso na segunda-feira passada (23), em uma troca de tiros quando fugia com um malote de dinheiro roubado de um cliente que estava dentro da agência do Banco do Brasil, em Vila Operária. Gabriel Henrique, segundo a polícia, encontra-se foragido.
As três pessoas presas, mais o Gabriel, conforme repassaram os delegados, respondem a outros inquéritos policiais acusados de seis roubos em continuação, praticados todos no mesmo dia, em outubro de 2011. Gabriel, sempre conforme a polícia, está foragido desde fevereiro deste ano. Ele é apontado no inquérito policial como sendo a pessoa que fornecia armas e veículos, organizava e participava ativamente dos assaltos. É suspeito também em um roubo de jóias avaliadas em R$ 8 mil.
Marcos João também é suspeito de participar do latrocínio de Salvador Alves da Silva, 72 anos, que trabalhava como vigilante e foi morto no interior de uma panificadora no bairro Santa Cruz, em agosto de 2011, e de mais três assaltos contra estabelecimentos comerciais.
A Polícia Civil acredita que outras vítimas poderão reconhecer os acusados já que, em seis meses, são suspeitos da prática de roubos de jóias e malotes.

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