O juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Rondonópolis, Marcos Faleiros, determinou a revogação das prisões preventivas de todos os investigados na “Operação Cascalhinho”, que resultou na prisão de 10 pessoas, no dia 3 de fevereiro deste ano. Conforme informado ao Jornal A TRIBUNA, o magistrado analisou que faltaram indícios mínimos de autoria, determinando que as investigações sobre o caso continuem.
A decisão do magistrado acata a fundamentação do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, através do promotor de justiça Marcelo Caetano, que apontou que a investigação policial foi no mínimo falha em relação ao caso. Nesse sentido, ao não apontar indícios mínimos de autoria, o promotor de justiça entendeu que não havia como oferecer denúncia contra os suspeitos na operação, solicitando novas investigações.
A “Operação Cascalhinho” teve grande repercussão em Rondonópolis, já que entre os investigados estão uma policial militar, um bacharel em Direito e o dono de um restaurante. A operação foi tornada pública ainda no dia 03 de fevereiro deste ano, quando delegados da Polícia Civil apresentaram nomes dos suspeitos em uma coletiva à imprensa. Em seguida, a polícia anunciou que as investigações resultaram em 15 inquéritos policiais com mais de 17 pessoas indiciadas em crimes diversos.
Seis pessoas ainda continuavam presas desde então. O advogado Elson Rezende de Oliveira, que defende três pessoas investigadas na operação, informou ao Jornal A TRIBUNA que, diante da postura da polícia no caso, vai mover ação indenizatória na Justiça contra o Estado em favor dos seus clientes.
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