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Gaeco desmonta esquema de roubo de carretas

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A quadrilha conforme, apurado pelo Gaeco, adquiria caminhões roubados e outros sinistrados com as mesmas características para adulteração e montagem para posterior venda
A quadrilha conforme, apurado pelo Gaeco, adquiria caminhões roubados e outros sinistrados com as mesmas características para adulteração e montagem para posterior venda

A operação ‘Dublê’ realizada ontem (5), pelo Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), com o apoio das Polícias Rodoviária Federal (PRF), Militar (PM) e Civil, desarticulou uma quadrilha especializada no roubo de carretas, adulteração de sinais identificadores de veículos, receptação qualificada e lavagem de dinheiro. Calcula-se que os prejuízos causados pela organização criminosa estejam em torno de R$ 80 milhões.
O balanço final da operação incluiu a apreensão de sete carretas, documentos e vários computadores, além da prisão de três integrantes do grupo. A quadrilha, conforme denúncia criminal oferecida pelo Gaeco, é composta por 14 pessoas.
Embora o Ministério Público tenha pedido a prisão de todos os denunciados, apenas quatro prisões preventivas foram decretadas.
De acordo com o coordenador do Gaeco, procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado, a quadrilha era bastante organizada e já atuava no Estado há mais de 13 anos. Existem, inclusive, suspeitas da participação ativa de um dos líderes da organização criminosa PCC. Além de Cuiabá, foram cumpridos mandados de apreensão nos municípios de Rondonópolis, Jaciara, Paranatinga e Nova Ubiratã, além de cidades do Estado de Goiás e outros da Federação.
A quadrilha, conforme o Ministério Público, estabelecia divisões de atribuições. O líder do grupo, juntamente com a sua esposa, pelo que apurou a polícia, administrava os negócios ilícitos de forma empresarial, por meio de um estabelecimento comercial  no município de Rondonópolis.
Quatro pessoas são apontadas como seus colaboradores diretos, responsáveis em receber os caminhões roubados e em fazer os primeiros serviços de adulteração de chassi ou retiradas de peças.
O fornecimento das plaquetas e selos para alteração dos sinais identificadores das cabines e de outros componentes dos veículos, segundo o Gaeco, ficava a cargo de mais três pessoas.
O perito das adulterações e responsável em corromper funcionários públicos para assegurar a continuidade das atividades ilícitas também foi identificado pelo Gaeco. Há os que davam retaguarda e outros que eram prestadores de serviços para o bando, aderindo conscientemente à prática dos crimes.
“Há indícios veementes da infiltração do bando no meio policial e na corrupção de funcionários públicos. A Corregedoria da Polícia Civil de Rondonópolis acompanhou a operação e daremos continuidade às investigações para identificarmos essas participações”, destacou o promotor de Justiça Arnaldo Justino da Silva.
MODUS OPERANDI
A quadrilha conforme, apurado pelo Gaeco, adquiria caminhões roubados e outros sinistrados com as mesmas características para adulteração e montagem para posterior venda. Estima-se que, para cada veículo, a quadrilha gastava em torno de R$ 70 mil para adequá-lo, vendendo-o em seguida por aproximadamente R$ 170 mil.
Para não levantar suspeitas, a organização criminosa alugava fazendas para promover as adequações necessárias nos veículos roubados. (Com MPE)

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