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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

A evolução capitalista mundial – Capítulo II – Parte I

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(*) Ney Iared

Seguindo a proposta de compartilhar os conhecimentos acadêmicos com o público em geral, a superioridade inglesa no século XVIII está associada à eficácia da modernização do Estado mantida pelo Parlamento inglês, o que expressava sua capacidade de produção nacional diante do mercado externo. Quando Adam Smith publicou A Riqueza das Nações (1776), tinha como tese que cada nação devia se especializar na produção de mercadorias para as quais houvesse vantagens comparativas, o comércio internacional vivia sob a égide de disputas armadas, e poucas potências econômicas existentes haviam alcançado certo grau de desenvolvimento tecnológico que as colocassem acima dos concorrentes diretas. Fatos novos irão surgir para mudar tudo isso.

Vemos que o capitalismo britânico, ou “originário” em razão de seu pioneirismo, tem como traço marcante o surgimento de uma estrutura econômica baseada na produção industrial e, consequente, proletariado industrial radicado na área urbana do País. Desse modo, o capitalismo surge da produção mecanizada na indústria, o trabalho assalariado e sua reprodução de uma classe operária. A Revolução Industrial representa a constituição de relações capitalistas de produção, o que é inegável para o pleno domínio do capital sobre as condições de sua valorização. Assim, a revolução da produção foi à introdução da máquina-motriz, que conseguiu a superação dos limites impostos do trabalhador ao aumento da produtividade.

As máquinas passaram controlar todo o ritmo produtivo e, assim como, homogeneizar a qualidade do produto, o que afetou sobremaneira, o preço da força de trabalho e os custos unitários de produção. A introdução das máquinas representou, para valorização do capital, um poderoso instrumento de subordinação do trabalhador às condições impostas pelos “donos” dos meios de produção e um aceleramento da acumulação. As inovações técnicas na produção, visando obter lucratividade, é uma arma decisiva na concorrência capitalista. A partir de meados do século XVIII, na Inglaterra, a existência de mestres de ofício, de trabalhadores especializados propiciou a busca de soluções tecnicamente mais produtivas para os processos de produção, até então baseado no uso de ferramentas manuseadas pelos trabalhadores.

 

(*) Ney Iared Reynaldo, doutor em História da América Latina, docente dos Cursos de Bacharelado em Ciências Econômicas/UFMT; Licenciatura Plena em História/UFMT – [email protected]

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