Nada melhor,
Que um sono.
Reparador,
Patrono.
Ouço seu respirar,
Tateio sua escultura.
Uma manhã se inicia
Esplêndida, pura.
Barulho de chuva,
Cheiro de terra molhada.
Dormindo de conchinha,
Apoiada.
Cabelos, nuca e tronco.
Desejos mil, meus.
Pérola,
Dádiva de Deus
Café a degustar.
Nada desmancha
Sua beleza.
Saiu da concha.
(*) Hermélio Silva – escritor e membro fundador da Academia Rondonopolitana de Letras, cadeira número 6