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Orlando Sabka - vendedor aposentado - 01-12-12

Os Hebreus esperavam um salvador guerreiro que os tirasse das garras da escravidão romana a fio de espada e que comandasse um grande exército, cujo salvador já vinha sendo anunciado pelos profetas ao longo dos séculos, de acordo com o Velho Testamento.
Veio Jesus Cristo, o Nazareno, nascido do ventre de Maria, não como um guerreiro libertador pela espada, mas como um pacificador, glorificando ao Pai Celestial, pregando a paz, a mansidão do coração, tolerância, realizando diversos milagres (multiplicação de alguns pães e peixes e alimentou milhares de pessoas, transformou água em vinho nas Bodas de Canaã, ressuscitação de Lázaro e muitos outros acontecimentos extraordinários), fraternidade e curas fantásticas, como também a oração ao Pai (o Pai Nosso), o fantástico Sermão da Montanha e muitos outros ensinamentos.
O povo Hebreu não esperava que seria assim, pelo menos os guardiões dos templos (os sacerdotes) que seguiam preceitos antigos a ferro e fogo, achando que Jesus era um impostor e eles tinham forte influência sobre o povo e chegaram ao ponto de, em conluio com os romanos, o flagelaram e o crucificaram junto com dois ladrões, apesar de os romanos não  verem Nele nenhuma culpa, mas mesmo assim lavaram as mãos e soltaram Barrabaz, ladrão e assassino sanguinário da época, a pedido do povo Hebreu, insuflado pelos sacerdotes.
De acordo com as Escrituras Sagradas, Jesus ressuscitou ao terceiro dia e após aparecer a diversas pessoas e aos seus apóstolos, ascendeu aos Céus. E sua religião pacífica, de amor, caridade, tolerância e fé em Deus Pai, sendo Ele o elo entre o Pai e o povo persiste ao longo de dois mil anos, ao proclamar a nova e Eterna Aliança, apesar de milhões de pessoas se desviaram desse caminho e sofrem as consequências das mais diversas, como drogas, prostituição, matanças, inveja, ganância, poder, dominação, miséria, fome e mortes aos milhares. Isso tudo simplesmente por falta de Deus em seus corações e mentes empedrados. Os vícios mundanos são bem mais atrativos do que a retidão, a decência e a honra.
Valoriza-se, desde há muito tempo, os bens temporais, as ostentações exageradas de carrões importados, roupas de grifes caríssimas, mansões de dezenas de milhões de reais, aviões executivos de últimos modelos, muitos deles banhados a ouro em sua decoração interna, numa competição ferrenha, acúmulo de fortunas incalculáveis em espécie, terras de perder de vista, muitas delas adquiridas por meios nada ortodoxos e assim por diante, ao passo que, se houvesse bom senso e fraternidade, 800 milhões de pessoas não estariam na absoluta miséria pelo mundo. Não que sejamos contra as pessoas de posse, mas entendemos que o bom uso de boa parte das grandes fortunas em prol dos menos favorecidos será vista pelo Altíssimo com Louvor, pois desse mundo nada se leva, apenas as nossas boas ações e milhões de vidas seriam poupadas e poderiam viver com um mínimo de dignidade. Praticar a fraternidade proporciona paz interior. É só experimentar. A sensação é extraordinária, dignifica.
Jesus Cristo mostrou o caminho e os que o seguem, após a morte na Terra, a vida continua gloriosa pela eternidade, ao passo que os maus, os gananciosos, os mercadores da morte e acumuladores de riquezas gananciosos terão o umbral sombrio por muito tempo, de alguns anos a milhares de anos. Ranger de dentes, sofrimentos terríveis serão uma constante, como também viver em meio à completa degradação humana. O que se planta se colhe até o último grão, sem restrição.
No Planeta Terra somos visitantes, pois estamos de passagem e aqui somos testados para o aperfeiçoamento pessoal, uma constante lapidação, porém lenta e gradual. A grande maioria dos humanos ignora essa lapidação, achando que não passa de conversa fiada, pois não se apercebe ou não quer, os prazeres do mundo são mais atrativos e estão cada vez mais em alta. Ledo engano!  Essa é uma Lei Superior e ninguém escapa para menos ou para mais, mas na medida certa.
Que a Páscoa seja lembrada e festejada em nome de Jesus Cristo, que venceu a morte e ascendeu aos Céus e que tomou sobre seus ombros os pecados do mundo. Vamos seguir seus ensinamentos e teremos um mundo de paz, harmonia e sem fome.

(*) ORLANDO SABKA é morador em Rondonópolis – e-mail: [email protected]

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