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Vira o disco

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gabriel novis neves - opiniao - 27-01-12

Chegou a hora de virarmos o disco! – como nos bons tempos das “bolachas” de vinil de quarenta e cinco rotações por minuto com uma canção de cada lado. Naquela época existia a profissão de “virador de disco”, pois, de três em três minutos a música terminava e o ambiente onde estavam instaladas aquelas vitrolas não suportava ficar sem a alegria da musicalidade.
Então virávamos o disco para ouvirmos a outra canção. Cansados das músicas pegávamos outra “bolacha” e repetíamos o ritual. Virei muito disco no Bar do Bugre… Pelos jornais, as notícias são as de sempre, parecidas com as poucas músicas dos discos de vinil.
Cofres públicos vazios com dívidas milionárias a pagar; demissões em massa de servidores comissionados, para futuras substituições; instalação de comissões para apurar falcatruas cometidas nos governos anteriores; dezenas de auditorias analisando o passado da administração findante.
Orçamento trancado, cuja abertura só sabe Deus; obras paralisadas; greves nos serviços essenciais pipocando. Solução para os problemas? Nenhum. Apenas, queixas. Precisamos virar o disco antes que a agulha, presa ao pesado braço da vitrola, fure o vinil da alegria. No caso, seria a paciência do pagador de impostos.
Queremos soluções urgentes, aquelas que foram amplamente apresentadas nos programas gratuitos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até agora, passado os primeiros trinta dias do novo governo, só ouvimos lamúrias e recebemos um pacotão de aumento de impostos. Para complicar, ficou evidente a nossa péssima infraestrutura – como no setor elétrico com os seus frequentes apagões.
Em um país cujo crescimento será zero em 2015, é fácil entender que temos de virar ou mudar o disco. Sem música não suportaremos este estado de verdadeira calamidade pública. Não há luz no final do túnel! Muito medo, sim.

(*) GABRIEL NOVIS NEVES é médico em Cuiabá, foi reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

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