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2015: um ano de bênçãos

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Laci Maria Araujo Alves - 04-07-12

Em meio a tantas ondas de violência, desamor, discórdias, etc, é possível pensar em 2015 como um ano de bênçãos? Nós cristãos, acreditamos que todos os dias são dias de bênçãos, pois são presentes de Deus para nós. Por mais que não reconheçamos a grandeza de Deus, ELE nos presenteia, a cada dia, com um alvorecer de beleza inigualável, com doze horas todas ao nosso dispor, com um por do sol espetacular e com uma noite para o nosso repouso. São bênçãos diárias que muitos sequer conseguem perceber nem usufruir, pois são tantas as distrações mundanas que quando percebem o dia já se foi; o ano já se findou… As invenções tecnológicas deste século tem nos afastado cada vez mais da sintonia com a natureza e com a nossa condição humana. Tal é esse afastamento que dias desses veicularam uma mensagem nas redes sociais que dizia mais ou menos assim: “muitos dizem que não vivem sem o celular, mas vale a pena lembrar que o celular não produz oxigênio…”
A dependência tecnológica gera tantos problemas quanto outros tipos de dependência, pois tem afastado as pessoas do seu convívio familiar e até de si mesmas. Qual o tempo que temos para dialogar, planejar, sonhar com nossos familiares? Qual o tempo que temos para pensar sobre as nossas práticas e a forma como estamos conduzindo a nossa história? Qual o tempo que dedicamos para pensar sobre nós mesmos? Marx dizia que o capitalismo geraria a barbárie e a pior barbárie que acompanhamos tem sido a indiferença ao ser humano, pois estamos perdendo nossos referenciais de respeito à vida, ao amor e ao relacionamento humano.
Vivemos um novo tempo de escravidão capitalista. Para além das drogas que se tornaram o mal do século, muitos estão se tornando escravos de um aparelho que foi sendo inserido na vida das pessoas de modo sutil, passou a dominar o tempo, as ideias, as relações, enfim, a vida de muitos. O celular que deveria servir para aproximar as pessoas tem gerado separações e distanciamentos. Fomos criados livres e o sonho de Deus, que é amor, é que as pessoas sejam libertas de qualquer tipo de escravidão. No entanto, temos o livre arbítrio e podemos escolher o caminho a seguir…
Que em 2015 possamos escolher o caminho da paz, do amor e da fraternidade a começar dentro de nossos lares, na partilha dos sonhos e dos projetos; na revisão de nossos relacionamentos; na alegria da visita, do encontro e da convivência, enfim, na experiência do amor fraterno para que o ano de 2015 seja um ano de bênçãos em nossas vidas.
Como diz a música de Dom e Ravel : “este ano/ quero paz no meu coração/ quem quiser ter um amigo/ que me dê a mão./ O tempo passa/ e com ele caminhamos todos juntos sem parar/ nossos passos pelo chão vão ficar./ Marcas do que se foi/ sonhos que vamos ter/ como todo dia nasce/ novo em cada amanhecer”.
Feliz ano novo!

(*) Laci Maria Araujo Alves, Paróquia Bom Pastor

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