No quintal do meu lar
Plantei rosas e violetas
Uma forma de presentear
O meu amor e as borboletas.
Tenho um cuidado expressivo
Com todo perfume que exala
O ar e a essência são relativos
Lento ou rápido se espalha.
Invade a pele e o olfato
Toda vez que surge uma flor
Assisto sempre o momento exato
Faço um buquê ao meu amor.
Consigo revelar o sorriso dela
Cada vez que faço isso
Enviando flores singelas
Pois ser romântico é meu capricho.
Ela é a flor principal
Do jardim da minha vida
A matéria cheirosa e legal
Doce amada e tão querida.
Porém, antes de colher uma rosa
Sigo um roteiro mental
Com as borboletas tenho uma prosa
De forma simples e natural.
E sem objeção a vista
Vou alimentando essa paixão
Como um fã ao seu artista
Em cada pétala em formação.
(*) Francisco Assis é poeta e Bombeiro Militar – email: [email protected]