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, 12 maio 2024
 
 

Para refletir…

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Um sujeito salta de para-quedas, asa delta, ou qualquer outro esporte radical e perde a vida… A gente lamenta. Mas, de certa forma, ele estava “procurando” por aquilo. Corria um risco calculado, em troca de adrenalina, fama ou dinheiro. Outro sujeito usa drogas, vive atrás de encrencas, arrumando briga e morre… A gente lamenta, igualmente. No entanto, ele também estava “testando” a sorte, “pedindo” para alguma coisa acontecer, enquanto, de certa forma, fugia ou se escondia de uma realidade que, uma vez enfrentada e compreendida, talvez pudesse ser superada.
Agora, um sujeito vai à uma casa de espetáculos – lugar teoricamente com segurança; teoricamente preparada para comportar esse tipo de evento; teoricamente autorizada, oficialmente, para tanto; em suma, teoricamente adequada para o que se propôs a fazer – e morre… Perde a vida porque a teoria, na prática, é outra! Onde é seguro, então?
E não digam que lugar “A” ou “B” pode o ser, a priori, pois até templos de todas as fés já ruíram sobre seus fiéis. Mesmo a casa da gente pode ser insegura! E muitos, por ignorância ou inconsequência, escondem de seus próprios olhos o que sabem que é ou pode ser problema, até esquecerem, por completo… Até ser tarde demais! O que é preciso é muita responsabilidade de quem projeta, aprova, constrói, usa, mantém e fiscaliza! Qualquer um que falhe nessas atribuições está colocando vidas em risco de morte. Errando em uma, o risco já é grande. Falhando em duas ou mais, o desastre pode ser iminente.
De nossa casa, cuidamos nós. Porém, quem cuida de onde muitos se encontram? O tempo de encontrar responsáveis está aberto! Mas, quando aprenderemos que o tempo de prevenir é sempre? Quando entenderemos que é preciso pensar no pior, para evitá-lo? Quando descobriremos que o que se investe em segurança não é gasto? Que planejamento trabalha com probabilidades e não com sorte? Que o lucro baseado na sorte, na economia inconsequente e em ações temerárias pode se transformar num desastre incalculável, que dinheiro algum jamais cobrirá?
É uma pena que, com tantos maus exemplos pregressos, de outros, ainda tenhamos que cometer nossos próprios erros, para tentar aprender como evitá-los… Até quando precisaremos apagar incêndios? Remover lama e escombros? Fazer rescaldo? Dar “lenha” para os arautos do caos e assunto para os amantes da desgraça alheia?

(*) Adilson Luiz Gonçalves é membro da Academia Santista de Letras, Mestre em Educação, Escritor, Engenheiro, Professor Universitário e Compositor  – e-mail: [email protected]

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