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, 2 junho 2024
 
 

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Do beija flor,
É o espaço aberto do mundo
E quanto mais é voador
Mais o perigo é profundo.

Da vaga-lume,
É a noite que escureceu
E por mais que se acostume
Seu caminho parece um breu.

Do corujão,
É a solidão em vida sozinho
E quando entoa a triste canção
Perde-se pelo caminho.

Do morcego,
É moradia abandonada
E quanto parasita tem seu sossego
Um futuro de cabeça virada.

Do caburé,
É vasta de adversidades
E vai além sem ter até
Quando não há falsa liberdade.

Da mutuca,
É pautada de momentos
Mas não tem neurônio na nuca
Qualquer sangue é alimento.

Do urutau,
É sentar num toco e abrir o bico
Permanecendo inerte como tal
Se para o mal dos mosquitos, eu fico.

(*) Francisco Assis Silva é bombeiro militar – [email protected]

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