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Escrevendo um futuro

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A Escola Estadual Francisca Barros de Carvalho, sob orientação do professor de Língua Portuguesa, Henrique Mano, finalizou um trabalho idealizado pelo MEC, a Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo um Futuro”, sobre artigo de opinião. A partir de um olhar sobre “o lugar onde eu vivo”, tema desse projeto, as polêmicas locais deveriam ser observadas e debatidas, um olhar bastante singular, que só um morador da região pode contar e indignar-se. As informações são extra-oficiais, pois fazem parte da realidade e dos recursos que têm acesso. A critério do professor, foram escolhidos os quatro melhores textos para serem publicados no jornal A TRIBUNA. Na quarta-feira (27), foram publicados os dois primeiros. Na edição de hoje, os outros dois artigos que foram escolhidos pelo professor Henrique Mano, como segue abaixo:

Infância roubada

A pedofilia se expande em nível mundial, deixando a marca de terror e indignação a quem sofreu esse tipo de violência. Geralmente, o pedófilo é uma pessoa com dupla personalidade, bem articulada, acima de qualquer suspeita e usa esse perfil para conquistar a confiança da criança e de seus familiares, fato esse ocorrido no bairro Vila Olinda em Rondonópolis.
O mais tenebroso é quando a pedofilia acontece dentro da própria casa da vítima, por alguém próximo, tio ou até o próprio pai, sendo ele quem deveria proteger as suas crianças, que deposita nele toda confiança e considera seu defensor e herói. Essa mesma pessoa representa perigo para sua família e provoca sensação de medo e insegurança para a comunidade.
Segundo a delegada Sandra Pereira, da Delegacia de Proteção à Mulher de Florianópolis, SC, o pedófilo costuma fazer o papel de bom moço, trabalhador, veste-se bem, oferece balas, convida para assistir filmes e posar para fotografias em sua casa, infiltrando-se desta forma entre as crianças e adolescentes.
Realmente, o pedófilo usa essa artimanha para praticar seu ato irresponsável contra crianças, tudo isso é repugnante, a criança merece ser tratada como criança, ter sua liberdade e o respeito dos adultos.
De acordo com o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Luiz Henrique M. Pereira, grande número de pedófilos se manifesta através da internet, em lan houses, onde utilizam vários endereços eletrônicos, são integrantes  de rede de pedofilia, que atua diretamente  no aliciamento de vítimas e na troca de mensagens, fotos e vídeos pornográficos. Em países onde não existe regulamentação, os sites ganham muito dinheiro com a exploração de crianças.
Portanto, é extremamente importante palestras nas escolas com a participação de psicólogos e outros profissionais da área, que podem estar explicando melhor o que leva uma pessoa a praticar o ato de pedofilia; como os países devem prevenir seus filhos, orientando professores a tal comportamento de uma criança.
O silêncio de uma criança pode revelar seu sentimento e também as denúncias para a polícia da cidade, o delator não precisa se identificar. A pedofilia tem que acabar, nossas crianças precisam viver.

(*) Maria Benedita da Silva é estudante  3° ano Ensino Médio

A violência doméstica

A violência doméstica vem se destacando em meio às famílias, e o bairro Vila Olinda é alvo disso, são inúmeras as mulheres que sofrem algum tipo de agressão física ou verbal. Situação que pode ser prejudicial a tantas donas de casa.
Segundo pesquisa, essas mulheres sofrem agressões pelos seus parceiros, pelo motivo do álcool, drogas, condições financeiras e muito ciúme. E ainda afirma, a Conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Maria Alésia Avelar dos Santos, são atendidas 301 mulheres dentro de 6 meses, e mais da metade retira queixas e muitas não tomam a decisão certa.
Penso que este é um problema que precisa ser discutido com mais rigor, pois envolve, inclusive, família e amigos da vítima.
Será que uma mulher pode ser culpada por essa situação? Fato é que, a ameaça, violência física, tentativa de homicídio, lesão corporal, constrangimento, cárcere privado, extorsão, danos e estelionato são violências que mexem muito com o psicológico da mulher.
E mais, já existe uma parte do conselho que visita mulheres agredidas, no bairro Vila Olinda.

(*) Geruza S. S. Gomes é estudante do  3° ano Ensino Médio

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