Nossa opinião, longe de ser uma crítica, é o desejo sincero de contribuir para que em uma próxima oportunidade, a boa ideia possa ser melhor implementada de forma mais prática, utilizando-se dos recursos da tecnologia disponível e com maior conforto para todos.
Sobre o bingo promocional da nossa Exposul: no modelo atual, o passaporte já é numerado, permite o ingresso e a necessária presença garantirá sempre um bom publico à feira, até ai excelente, como excelente e estimulante é a qualidade dos prêmios disponibilizados.
O problema está sendo na operacionalização ou seja no sistema de marcação das cartelas, que tem necessitado a presença das pessoas na arena de rodeio.
Primeiro, não há espaço para todos. Muitos chegam antes do horário. Bem antes do início as pessoas já estão se mobilizando em direção ao local, pois os prêmios são de fato atrativos e ninguém quer perder a sua chance. Isto tem gerado um tumulto, com riscos de acidentes, uma vez que pessoas, afoitamente, pressionam nos dois sentidos. Enquanto os participantes do bingo estão querendo sair, os que esperavam para assistir o rodeio já estão querendo entrar e isto ocorre principalmente nos dias de maior frequência. (Dois eventos, que acabam remontados devido ao grande público envolvido).
O desconforto é muito grande e observam-se, inclusive, pessoas ansiosamente marcando sua cartela do lado de fora da arena.
Some-se a isto que durante todo este período há um esvaziamento total dos atrativos principais do Parque. (Produtos expostos, stands, restaurantes, lanchonetes, etc.)
Nossa sugestão: adotar um código de barra para cada numero de cartão… O leitor de código na entrada do parque identifica os cartões, que adentraram ao parque.
Promover o bingo eletronicamente considerando as cartelas, que estão presentes, isto é que foram cadastradas na portaria do parque.
Uma vez identificado o numero vencedor, que será entre aqueles que fizeram o cadastro no ingresso, fazer a divulgação pelo sistema de som do parque, que onde tiver o felizardo, ele procurará uma central, onde este serviço estaria instalado em local acessível do parque, local onde inclusive, aqueles, que tivessem interesse de acompanhar pessoalmente ou conferir a marcação eletrônica poderiam fazê-lo.
Com isto evitar-se-iam tumultos, os participantes presentes poderiam ficar tranquilos de sua participação mesmo curtindo as inúmeras atrações do parque.
A garantia maior seria, que se o sorteado não escutou ou por algum motivo teve que se ausentar do local, pode vir e receber seu prêmio em outra oportunidade em um evento pré-programado.
O número da cartela poderia ficar disponível na mídia por mais 24 horas, findo este tempo far-se-ia novo sorteio ou fixar-se-ia um prazo para o aparecimento do sortudo, etc, etc.
OBS: Uma cartela de passaporte pode ser perdida, inutilizada, extraviada ou esquecida neste caso após um período de tempo a ser determinado, este bem retornaria para os promotores, que poderiam resgatá-lo ou estabelecer novo destino como por exemplo destinar a uma outra promoção em benefício de entidades assistenciais.
No modelo atual uma pessoa poderá ingressar com várias cartelas, assim representando várias pessoas, da forma sugerida o passaporte/cartela tem que ser cadastrado na entrada por uma pessoa e o resultado certamente seria uma maior frequência ao evento.
(*) Elmo Bertinetti é médico e morador em Rondonópolis
Concordo plenamente. Estava muito desorganizado esse sorteio e essa de obrigar a pessoa estar la na exposição senão perde o prêmio é um absurdo.
A idéia do dr. Bertinetti é válida em parte, pois se poderia fazer o controle de modo eletrônico, através do código de barras, mas não na entrada para a Exposição, mas sim por ocasião da compra da cartela (passaporte). Aí todos teriam o mesmo direito ao prêmio, se sorteado, mesmo não estando presente. A divulgação do(s) ganhador(es) seria no momento da apuração e posterior através da mídia, sem nenhum embaraço para os organizadores, com total transparência.